quinta-feira, 17 de junho de 2010

O COSMOPOLITISMO DA VUVUZELA


No dia 15-06-2010 a Seleção Brasileira de Futebol, enfrentava a Coréia do Norte, equipe que não disputava uma copa do mundo há 44 anos, quando ficou conhecida como a zebra da competição de 1966, eliminando a seleção da Itália. Mesmo assim a nossa seleção não encontrou facilidades, muita marcação dificultou o toque de bola do Brasil, que arriscava bolas de longe sem muito êxito. O único com mais afinco era Robinho, que corria, brigava e emanava pedaladas ao som das vuvuzelas.
Cerca de 35.000 Brasileiros natos, estavam na torcida no jogo do Brasil contra a Coréia do Norte. Assim como na África do Sul , aqui no Brasil em época de copa do mundo as pessoas se enfeitam para torcer pelo futebol. Muita tinta para pintar o corpo e artefatos como: peruca, chapéu, camisetas, óculos, bonés. Fica tudo verde e amarelo. Mas nessa copa, um componente da torcida se tornou indispensável. A vuvuzela.
No momento o instrumento é o principal artigo das animações das torcidas de futebol durante a Copa do Mundo. Pude me dar conta disso, quando mostradas às torcidas de diversos países na África do Sul, todas elas, nas ruas ou nos estádios, alguns torcedores tentam tocar, outros dão assopro, mas não tenha esse que não já reconheça e queira tocar a global e popular vuvuzela.
Saí o primeiro gol do Brasil. Um golaço do Ala direito Maicon, que chegou pela linha de fundo, fez que ia cruzar, e mandou um três dedos fazendo com que a Jabulani entrasse despretensiosamente no canto do gol. GOLLLL DO BRASIL!
E eu aqui na Pituba-Salvador-Bahia-Brasil ouvi de perto o som das vuvuzelas...

sábado, 12 de junho de 2010

O DERRADEIRO MERGULHO




É mais comum do que se imagina e queira ver, presenciar cenas de absoluto desrespeito com os deficientes físicos no Brasil. Pessoas portadores de dificuldades, principalmente na locomoção, sofrem com a ardente falta de educação e de humanismo da sociedade.
Por exemplo,  ser ajudado para abrir uma porta, não precisar ter uma ressalva marcando lugares apropriados para deficientes, onde se deveria sim,  ter por consciência coletiva a prioridade nesses locais como estacionamentos, transportes públicos, universidades ou em qualquer local público, priorizando sempre o respeito e compreensão aos deficientes físicos.
Em uma sociedade formada de seres humanos o que se vê é a maior compreensão mas o que existe é uma heresia ao ser humano. São utilizados os mais diversos abusos depreciativos que agridem a integridade física e moral de uma outra pessoa com dificuldades físicas e também aos que não são deficientes.
Mas com que intuito? Isso é alguma forma de diversão ou entretenimento?
Segue o conto.

Em Salvador na década de 1980 Felipe e Léo eram os melhores amigos, ambos tinham 14 anos de idade. Todos os dias eles se reuniam com outros garotos e garotas do bairro para jogar bola, capoeira, mergulhar no mar da cidade baixa, pescar, namorar... estavam sempre um na casa do outro, juntos em ambiente familiar, parecendo serem mais irmãos do que amigos.
Num domingo pela manha Felipe foi chamar Léo, que dessa vez estava de castigo por ter ameaçado bater em outro menino do bairro. Com um assovio peculiar Felipe avisou ao Léo que estava pelas redondezas esperando a fuga do parceiro para mais um dia de diversão. Léo por sua vez, estava dentro de casa esperando a oportunidade iminente da sua mãe virar-lhe as costas para conseguir zarpar.
Para sua sorte chegou uma visita, o que distraiu o olhar de senhora por uns instantes. Foi quando como um saltador de obstáculos olímpicos, Léo pulou a janela e seguiu com seu melhor amigo e outros jovens do bairro para um domingo de maratonas com alegrias e tensões que marcariam para o resto de  suas vidas.
A primeira parada foi na Sorveteria da Ribeira, até então sem o sistema de caixa, onde não precisava pagar antes para pegar o sorvete. Os meninos abusavam dessa brecha para tomar quantos sorvetes quisessem, antes de correrem uns cinquenta metros perseguidos pelos seguranças gordos da sorveteria, o que não era esforço nenhum para maratonistas como aqueles adolescentes.
O segundo ato foi pegar um ônibus que os levariam da Ribeira até a praia de Itapoã. Era o local preferido para garotos daquela idade. Logo escolheram uma pedra ao lado do farol para pular de cabeça no mar. Eram lindos saltos dignos de olimpíadas. Os melhores já vistos por expectadores na sua maioria estrangeiros que não conheciam a híbrida junção da ginga da capoeira com a alegria em se divertir das crianças.
No meio daquela platéia estava um técnico de ginástica olímpica da Suíça. Imediatamente se interessou e com o consentimento da família que incentivou a ida de Felipe para a Europa afim que ele se tornasse no futuro um grande atleta. Não queriam perder aquela oportunidade.
Passaram-se alguns anos e um dia Léo resolveu pegar o ônibus e fazer aquela aventura relembrando os bons momentos com o amigo. No trajeto o motorista que tinha consumido muita bebida alcoólica, não se preocupava em dirigir, a atenção dele se voltava para agredir os casais que passavam ao soltar piadas sem graça para as mulheres acompanhadas. Sem atenção no que deveria estar fazendo ele provocou um terrível acidente o que infelizmente lesou a coluna do garoto Léo agora com 18 anos de idade e paraplégico.
O diagnostico para o jovem foi uma morte pressagiada. Sem as alegrias que suas pernas lhe dava ele passou a sentir nostalgia de suas lembranças. Depois de tantos dias de tristeza por ter uma deficiência física que limitava o que ele mais sabia fazer que era ser criança, ser feliz, agora infeliz Léo era regado a perturbações como ser chamado de aleijadinho e de muita solidão.
Certo dia Léo toma uma atitude infeliz e trágica. Com muitas dificuldades o garoto conseguiu chegar numa sacada em que sempre pulava no mar com seus amigos na infância. Daquele local dava um belo mergulho. Paraplégico ele pensou em se jogar. Naquele momento chega seu melhor amigo Felipe, como um anjo da guarda, como não se viam ha muitos anos, Felipe não perde tempo e lhe faz um convite para irem curtir um dia de maratonas eles seguem correndo juntos como antes, quando jovens, para a derradeira aventura olímpica.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

histórias sob muitas rodas


Todo mundo tem uma história um tanto pitoresca em um ônibus pra contar. Na verdade, quem não anda de buzão não tem história pra contar. Seja numa viagem longa, a passeio, cantando os grandes hinos: “se a canoa não virar” e “a barata da vizinha”, ou mesmo em um pequeno percurso, indo ao trabalho, à escola, andar de ônibus é tão comum na vida moderna, que mesmo com tantos outros meios de transporte mais velozes, ele ainda resiste e nunca cai de moda.


Principalmente quando se vai viajar pra longe, há uma expectativa para saber quem nos fará companhia (ou descompanhia) na poltrona ao lado. Ainda tem gente que espera encontrar o príncipe encantado (ou princesa), trazido pelo acaso, ou fazer novas amizades. O pior é que nem sempre o que vem é o que se espera. É sempre um gordo que ocupa, além do seu espaço, um pedaço do nosso. E ronca, e mexe pra lá e pra cá. Ou às vezes uma mulher tagarela, daquelas que falam mais que a boca, contando lorotas e mais lorotas. Ainda tem as mães com as crianças pequenas que passam a viagem inteira chorando. Ou então, um indivíduo que tem “suvaqueira”. É um fedor brabo. E imagine isso no calor, não tem “fi de Deus” que agüenta.

E por falar em coisas nojentas, quem nunca enjoou em um ônibus? Bendito seja o Dramim, mas quando se esquece dele, o bicho pega. Se bem que tem gente que enjoa, mas não vomita. Agora um bocado não consegue segurar o que comeu, no estômago. Aí, coitado de quem está do lado. As poltronas mais concorridas são as da janela, as de números ímpares, que quando não são usadas pra se vomitar, servem para distrair, olhar as paisagens da estrada.

No buzão se vê de tudo e de todos. Tem os distraídos, que dormem demais e acabam passando do lugar que devia descer, indo pra um desconhecido. E tem os que dão dor de barriga sempre que vão viajar. Esses sempre reservam as passagens com as poltronas que ficam perto do banheiro, lá no fundão. Nas suas bolsas o que não pode faltar é o papel higiênico, já que nunca se sabe, vai que as empresas de ônibus não oferecem esse recurso. E tem os estressadinhos que passam a viagem inteira reclamando que não tem ar condicionado, que não tem água, que está desconfortável, que vai processar a empresa. Só fogo de palha. E tem os peidões, cada bufa fedorenta que você fica até fora de si, intoxicado. Se tampar o nariz, você os deixa sem graça. O jeito é agüentar.

São tantas histórias, são tantas figuras. Muitas também são as farofas, indispensáveis pra viagem. Muitos quilômetros rodados, em estradas boas ou esburacadas. Agora poucas são as aventuras de quem não anda de ônibus.

Ah, se os coletivos falassem...                                                                    Erikson walla
 
 
esse texto foi produzido por um grande amigo meu Erikson walla e está inserido no blog dele http://www.eriksonwalla.blogspot.com/, ele é estudante de jornalismo e é cronista de um jornal regional "Acomarca",e estágiario da tv aratu, eu particularmente gosto muito dos textos produzidos por ele e das poesias também ...
 
 
 Tairane Oliveira...

A LINGUA É VIVA

"Compreender as mudanças na fala e na escrita, ocorridas naturalmente ou por causa de leis, é sentir de perto o idioma em movimento.

A linguagem começa como um sopro. O ar que vem dos pulmões é modelado por inúmeras possibilidades de abertura da boca e movimento dos lábios e da língua. Sobe, desce, entorta, recolhe. A cada mexida são formadas vogais, consoante, sílabas, palavras. Se você tivesse nascido e crescido isolado de outros seres humanos, provavelmente emitiria apenas gemidos.

Apesar de ninguém saber exatamente quando surgiram os idiomas, há algumas certeza: a língua é viva, acompanha um povo ao longo dos tempos, expressando uma maneira de organizar o mundo em nomes e estruturas linguísticas, mudando e reiventando-as com as pessoas."

Acessem: HistoriadaLínguaPortuguesa
Site elaborado pela Turma de LETRAS - Indicação: Marcelo Dalcom

terça-feira, 8 de junho de 2010

O poeta não morreu


Avise aos amigos que preparo o último verso. A vida dura mais que um poema e no alvorecer mais próximo saio de cena: com estes últimos versos, o poeta cachoeirense Damário Cruz começou a se despedir da vida.Não, esta homenagem não chega atrasada; primeiro porque eu já havia feito em outros meios para os quais também escrevo; segundo porque não há ocasião adequada para se render graças a um poeta, pois, sua poesia o torna atemporal, alguém que, mesmo depois da morte, pode viver...Às vezes, aquele que escreve, quando morre, fica sepultado também em palavras, e só pode ressuscitar - não em carne e ossos, mas em lembranças ou memórias - se e quando alguém o ler: a leitura dá vida; a leitura é vida! Fazer poesia ou escrever textos em prosa só se parece com não morrer se houver, hoje ou amanhã, algum leitor para estas prosa e poesia.Se e quando alguém ler aquele mais famoso poema de Damário da Cruz, impresso sobre a fotografia de um trilho de trem coberto de pedras e gramas e espalhado pelos espaços de arte alternativa nostálgico da efervescência cultural das décadas de 60 e 70 do século passado; se e quando alguém ler este poema, que leva o sugestivo titulo de "Todo risco" - "A possibilidade de arriscar é que nos faz homens/ Vôo perfeito no espaço que criamos/ Ninguém decide sobre os passos que evitamos/ Certeza de que não somos pássaros e que voamos/ Tristeza de que não vamos por medo do caminho" - se e quando isto acontecer, Damário ressuscitará, não da Cruz à qual está pregado em nome de batismo, mas das letras, que, quando não lidas ou não cumpridas, são mortas.Parafraseando o mestre João Guimarães Rosa, eu digo que um poeta não morre, fica encantado; mas o desencanto - ou melhor, a quebra do encanto, pois a palavra "desencanto" pode nos levar a caminhos tristes, o que não é o caso, já que eu me refiro a voltar à viver e que viver é bom, seja lá de que forma - a quebra do encanto só acontece se houver leitores ou, ao menos, um leitor... Leitor de verdade, não estes que se multiplicam por aí e que já chegaram à internet, mas não conseguem chegar às entrelinhas dos textos; com dificuldades com dificuldades para lidar com linguagens simbólicas, conotativas, enfim, incapazes de perceber ambigüidades e de abstrações e que, por isso, têm medo da poesia porque não sabem chegar a seus escuros - leitores que, infelizmente, são frutos da educação precária, pública e privada, que está aí. Espanta-me que muitos dos meus alunos do ensino superior assumam que não gostam de ler e tenham aversão a livros. Espanta-me que alguém que não goste de ler deseje o ensino superior.Espanta-me que ele tenha chegado ao ensino superior (e, antes, tenha passado pelos ensinos fundamental e médio sem se transformar num leitor de verdade). O que esperar da cultura de um país quando não se há leitores de verdade? Como pode haver memória sem leitura? Como pode haver crescimento sem memória? A leitura é a "chave do tamanho", para usar a expressão de outro mestre Monteiro Lobato, cujo livro Histórias do mundo para crianças me despertou, ainda menino, o gosto pelo nosso passado. Se eu tenho, hoje, este tamanho - e eu me refiro às minhas conquistas pessoas, profissionais e políticas, ou ao fato de ser um nome próprio - é por causa da leitura.Como escrevi no prefácio de meu terceiro livro, Tudo ao mesmo tempo agora, a leitura me fez e faz escapar dos destinos imperfeitos e da má sorte: a leitura de verdade, que permite ir além da denotação. E vai ser a leitura que vai me trazer de volta à vida quando eu não mais existir em carne e ossos: é o que eu espero que aconteça! Do contrário, estarei sepultado também em palavras, em letras mortas por falta de leitor. Só um leitor de verdade pode ter a vida nas mãos, a dos escritores e a sua própria. Só um leitor de verdade pode
ressuscitar um poeta!



Jean Wyllys escreve no CORREIO sempre nas sextas-feiras

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Texto por Fernada Fahel

O mundo esta cheio de diversidades sexuais, mas até que elas saiam do armário, ate que não exista mais a vergonha de mostrá-las, será uma luta. Por isso, hoje fiquei feliz em saber que a Parada Gay paulista é uma das maiores do mundo, se não a maior. Pois, de fato, a comunidade gay brasileira é imensa, porém ainda existem os “não assumidos”, mas que, a julgar pelos números, começam a tirar suas máscaras.
Neste domingo, 06 de junho de 2010, cerca de três milhões de pessoas se juntaram na Avenida Paulista (SP) para defender os direitos da comunidade LGBTT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) na 14ª Parada do Orgulho LGBT. O evento, conhecido como Parada Gay, reuniu não só o público alvo, mas também héteros simpatizantes e curiosos.
É notável como a quantidade de simpatizantes cresceu de uns tempos para cá. As pessoas estão mais compreensivas e acolhedoras quando se trata de homossexualidade e isso é um avanço e tanto para a sociedade no que se diz respeito a um povo mais igualitário.
E é justamente com esse propósito de igualdade, que a Parada Gay é feita anualmente. Belíssima, divertidíssima e, é claro, coloridíssima como sempre, este ano ela começou ao som de um remix eletrônico do Hino Nacional Brasileiro e contou com mais de 20 trios elétricos, os quais o publico pôde acompanhar ao longo dos 3,5 Km percorridos.
É tão bonita a maneira como o público gay sabe e gosta de se expressar. Sempre animados e prontos para se divertir, eles, através das Paradas Gay, se tornaram um movimento de grande força no Brasil e no mundo, tomando até escalas políticas.
Nesse ano de 2010, o movimento gay trouxe um tema bastante sério, que foi: “Vote contra a homofobia: Defenda a cidadania”, com o intuito de trazer à tona a importância de eleger políticos comprometidos com o respeito à diversidade. "O que mais precisamos é da criminalização da homofobia", diz o coordenador-geral do mês do orgulho LGBT de São Paulo, Manoel Zanini, ciente de que, apesar dos muitos reconhecimentos jurídicos já conquistados, a questão da homofobia ainda não atingiu nenhum direito constitucional.
O impressionante, dado o ano em que estamos, é a ignorância política de não perceber que a discriminação contra o homossexual merece tanta atenção quanto à discriminação racial, já considerada crime no Brasil. É evidente o quanto a discriminação, de qualquer gênero que seja, é um atraso. Ela trás desunião, desentendimentos e, por fim, sofrimentos desnecessários.

A discriminação contra o homossexual é um ato inconseqüente, injusto e ignorante. É preciso acabar com essa visão “tapada” de que ser gay é anormal ou nojento. Não é. Ao contrario, sexualidade é algo inconstante e diverso e estaria sempre nos trazendo surpresas se nos permitíssemos explorá-la mais ao invés de julgar o que é diferente como inaceitável.

A Parada do Orgulho LGBT, que cresce a cada ano, é de extrema importância na luta contra a homofobia. Ser gay é normal, diferente do que muitos ainda pensam, e a quantidade de pessoas presentes na Avenida Paulista no dia 06 de junho, prova isso.

Kinsey

Kinsey O filme KINSEY Descreve a vida de Alfred Kinsey, cientista pioneiro nos estudos sobre o comportamento sexual humano. O filme quebra barreiras, preconceitos que ate hoje nos temos, muita gente tem MEDO de falar de sexo e o filme trata disso, do falar do sexo, do descobrimento do ato sexual e do preconceito das pessoas com o sexo. O filme trata tambem de outro assunto polemico, a homosexualidade. Vale a pena ver o filme e se permitir quebrar as barreiras do preconceito.

domingo, 6 de junho de 2010

"Alegria artificial"

A bebida alcoólica vem sendo consumida cada vez mais e principalmente por jovens, estando presente em todos os tipos de lugares.Com uma proporçao cada vez maior a bebida vem sendo consumida sem rigor, sem moderação sem qualquer tipo de limite, e que muitas vezes acaba sendo fatal.
As festas, “baladas” como dizemos hoje, são locais onde não se pode faltar uma bebida. Além destes,postos de gasolina, bares, qualquer lugar a noite você pode encontrar jovens se autodestruindo, onde acham que para curtir e aproveitar a noite tem que beber, e só assim,encontra a “alegria artificial”.
Durante estas noites regradas a bebidas que muitas vezes acontecem tantas coisas, besteiras, acidentes, mulheres se desvalorizando, meninos que se acham grandes - ou será grandes que tem atitudes de meninos? - fazendo pegas, e muitas vezes matando, ou ferindo pessoas inocentes no trânsito. Infelizmente, para estar entre esses jovens tem que fazer o que eles fazem se não você acaba sendo excluido, descriminado e se sente um “peixe fora d´água”. O que os jovens de hoje em dia pensam da vida? Pensam que curtir é se entregar às bebidas e às drogas e sair por aí fazendo o que tem vontade e acham que é divertido.Será que no fundo são felizes? E depois, quando chegam em casa, será que ficam tranquilos, bem com o que fizeram? O pior que muitos acham que sim, que estão sendo felizes assim, estão certos.
Mas os jovens tem que começar a rever seus conceitos, atitudes e saber que tem tantas outras maneiras de aproveitar a vida, curtir e além de tudo com consciência, sabendo o que está fazendo e depois poder ficar tranquilo.

Veja-me, sinta-me, toque-me, cure-me



Sexta-feira à noite quando assistia uns DVD's musicais, diga-se de passagem um dos meus lazeres preferidos, dessa vez eu estava curtindo um show do The Who, banda britânica formada em 1964, uma de minhas bandas de Rock and Roll preferidas. No palco estava a formação quase original da banda até então ano de 2000, exceto o falecido Keith Monn: Roger Daltrey nos vocals, o monstro e lendário John Entwistle no contrabaixo, Pete Townshend na guitarra e na bateria substituindo o insubstituível Keith Moon e com sangue de rock and roll nas veias, Zak Starkey filho de Ringo Starr baterista dos Beatles.

Um show feito por uma ótima causa. Uma apresentação memorável, regada a muitos convidados ilustres adicionados ao concerto ocorrido no dia 27 de novembro de 2000 no Royal Albert Hall em Londres – Inglaterra. O The Who desempenhou uma de suas melhores apresentações de todos os tempos de banda, tanto no contexto musical com a banda afiadíssima naquele dia, quanto na proposta em que eles traziam ao palco, justa de um evento de tamanha magnitude, com uma das mais consideradas bandas e precursora do rock and roll, junto com seus respeitados convidados.

Com mais importância ainda, eram as pessoas as quais eles respeitavam a ponto de reunir a banda e convidar artistas como o violinista Nigel Kennedy, com sua musicalidade etérea, e o cantor Eddie Vedder do Pearl Jam. Estavam todos unidos em um show beneficente, obstinados em prol da fundação Teenage Câncer Trust, ONG que cuida de jovens com câncer. No final do show os convidados mais ilustres, os jovens pacientes da instituição, subiram ao palco formando o concerto, e cantaram - See me, Fell Me do The Who - em uma só sintonia. Uma musica que sintetizando, fala muito do toque, do sentir e da percepção com o outro. Enfim terminou com muita humanidade aquele evento.

Porque que não se vê os grandes artistas populares no Brasil se reunindo pelo menos uma vez no ano em prol de instituições que cuidam de seres humanos mais necessitados? Que criem uma data para o evento, e se apresentam assim como no Criança Esperança das Organizações Globo... Será que sem a grande mídia cobrindo é vantajoso um evento desses para ajudar pessoas?

Nas grandes chuvas ocorridas no Brasil no ano de 2008 quando o Estado de Santa Catarina foi fortemente atingido deixando muitos desabrigados e mortos, a mídia cobriu absolutamente os acontecimentos e fez campanhas. Até nas telas dos caixas-rápido se via pedido de doação. Aquela catástrofe triste, tinha virado motivo midiático, todos queriam participar para ganharem notoriedade diante da opinião publica. A população prontamente atendeu, doando diversos recursos ao estado. No mesmo ano no nordeste do país, região com péssima infra-estrutura, conseqüentemente sofreu muito mais estragos com as chuvas, mais mortes e mais desabrigados e as doações foram ínfimas em relação as doações feitas para Santa Catarina.
Será que o povo do Nordeste é mais merecedor de miséria?

Deve ser por isso que o Brasil é um país tão miserável. Uma nação em que a opinião pública é influencia por artistas e pela mídia de massa. Instrumento mal utilizado, onde pessoas não estimuladas pelos seus “ídolos” não tem noção nem preocupação com a miséria a não ser que aborde-a na televisão.

Infelizmente um show como o que se apresentou o The Who e seus convidados ilustres, fica muito mais distante da nossa realidade de massa e de mídia capitalista. Um salve para aqueles que antes de serem artistas, são seres humanos e que fazem boas ações pela sua própria consciência.

Pais e mães tem a chave do futuro

Talvez não seja coincidência, na última década, fazer uma relação entre decadência musical (principalmente as que são produzidas aqui em terra brasilis), sexualidade precoce e depreciação da imagem da mulher na mídia. Não é pra menos, a situação do Brasil é criar as crianças dessa maneira.

"Na minha época não era assim", clamam quase todos os que possuem mais de 16 anos, e não é um bordão a toa. A minha geração (92) já é considerada uma geração de decadência e depreciação musical, mas acho que estamos chegando no limite. Não é cabível uma possível comparação de, exemplificando, os Mamonas Assassinas com o Cine. Chega a soar ridículo.

"Na minha época", festinha de aniversário pra criança de 7 anos tocava (pra alegria de um dos nossos colegas de sala) xuxa, e demais cantoras infantis. Hoje em dia se toca créu, e é normal ver as crianças saberem direitinho a coreografia. E ainda há gente que se espante que quando essas crianças completarem 15 ou 16 anos já sejam pais e mães. Não é pra menos. Ou então um daqueles funks cariocas que deixam bem claro "sou cachorra, sou gatinha", em plena época onde quer se haver um respeito a imagem da mulher, chega a soar irônico.

Mas, de quem cabe a culpa e responsabilidade por isso? De todos. Não vou nem cobrar bom senso artístico aos que compõem tais "músicas" (ao classificar isso como música, Bach e Lennon se reviram em seus túmulos), mas sim aos pais, que ainda tem o poder de controlar o que seus filhos vêem na TV, e sim, na Internet. Castigos bem aplicados, coisas do gênero, ainda sim podem ser aplicados. Excesso de liberdade pode causar libertinagem.

Não esquecendo sempre que a mídia impõe o que a pessoa vai assistir, fato, mas eles só passam o que tem audiência. A globo continuaria passando malhação se não houvesse audiência?. A TV é uma grande manipuladora do modus operandis social, isso é óbvio. O que dizer de uma novela, para jovens que (em tese) recria situações vividas por jovens em que o único intuito é: fazer tudo que for possível e desrespeitando os limites da moral pra conseguir a pessoa "amada" em busca de sexo, isso em alunos de primeiro/segundo ano do ensino médio, mas que crianças de 11 e 12 anos vêem e acabam assimilando como certo.

A tendência natural, se continuar assim, é só piorar. Vai ser comum ver mães e pais com 13 anos, o que hoje ainda assim existe mas são casos "incomuns", a ultima esperança pra uma possível mudança está nas mãos dos pais de hoje e nos de amanhã perceberem que tem a chave do futuro nas mãos, e fazer um bom uso do poder de passar educação que tem.

sábado, 5 de junho de 2010

A DESCONHECIDA

Meio dia. Desconhecida e só num balneário distante. De maiô novo, resolveu nadar. Mesmo não sendo atleta. Mesmo não sendo magra. Preguiçosa. A coragem deveria vir do maiô. Mas a cada braçada, a coragem ia se esvaindo junto com o ele. Quando se deu conta, estava nua. Quase. Ficou a parte de cima. Poderia ser pior? Poderia ser tudo. Pensa. Pensa em gritar, acenar, nadar, chorar, rezar, morrer. Não fez nada. Esperou. Várias possibilidades e idéias surgiram em sua mente desesperada e apreensiva. Iriam ver suas vergonhas, imaginou. A ajuda poderia vir de uma mulher, assim diminuiria o constrangimento. A outra desconhecida chegou perto e estava tão determinada em ter um bronzeado mediterrâneo que certamente nem notou a gorda nua. Mergulhadores curiosos, sim, notaram sua nudez submersa. Trouxeram saia para amenizar o sofrimento da pobre mulher. Mesmo não combinando. Mesmo não sendo seu estilo. Vestiu. Não tinha outra opção. Agora, o balneário inteiro já conhecia a gorda do maior fugitivo que foi resgatada numa saia verde. Ao chegar em terra firme, suspirou. Mesmo de saia verde. Mesmo constrangida. Não viram suas vergonhas, mas com vergonha.

Fiz este texto há dois anos, durante um curso de Criação Literária com a professora Cássia Lopes. Acabei de encontrá-lo em minhas coisas... Boa lembrança. A foto foi tirada no natal de 2008, Porto Alegre.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Artigo de opinião: CRACK

CRACK: A pedra maldita

O uso do crack tem se tornado cada vez mais frequente e abundante entre os jovens em geral, tirando-os da realidade e os colocando em um caminho muitas vezes sem volta. O fato é que os pouquíssimos segundos de bem estar proporcionados pelo efeito da droga não compensa uma juventude ou uma vida inteira perdida devido ao uso excessivo e viciante do crack.

Dentre as drogas maléficas em geral, o crack é o que está causando uma maior dependência atualmente nos jovens. O seu uso extremo e descontrolado tem crescido de forma absurda, o que nos deixa intrigados para saber o porque dessa droga causar uma dependência tão grande. Segundo os usuários, por milésimos de segundos, a droga provoca uma sensação deliciosa de êxtase, o que os fazem querer mais e mais vezes. Jovens que sofrem de problemas psicológicos e/ou conflitos familiares procuram a droga como forma de amenizar os problemas, o que não deixa de ser mentira e perigoso, pois a droga age no organismo de forma negativa e o efeito causado pelo uso da mesma é muitas vezes irreversível.

Mas, mesmo com tantas campanhas contra as drogas, por que muitos jovens insistem em experimentá-la? Simples! Confiantes de que sairá com facilidade e não se viciará, eles experimentam o crack e já se tornam dependentes. O crack pode causar efeitos que muitas vezes podem ser fatais. Nunca o experimente!

Artigo de Opinião - Menores devolvidos após a adoção


É entristecedor ver crianças que passam anos esperando uma adoção, serem devolvidas após alguns meses ou sofrerem maus tratos. Os motivos permeiam na falta de um maior suporte técnico para auxiliar estas famílias, e na quantidade de pessoas que decidem adotar uma criança somente pela satisfação de estar num padrão familiar comum.
Hoje em dia constituir uma família tem representado status. O famoso estereótipo da família margarina sugere que os filhos também componham este cenário. Pessoas com melhor poder aquisitivo conseguem mais facilmente a adoção, porém nem sempre uma melhor condição econômica reflete num maior cuidado com o menor. Muitas vezes o menor é devolvido por se tornar um empecilho para os pais adotivos. É assim que muitos candidatos se habilitam à adoção, sem a consciência que é preciso abdicar de prioridades pessoais em favor da criação e do amor dedicado a um filho. Estas pessoas não deveriam ser responsabilizadas pela lei?
Por outro lado, existem pais adotivos que não sabem como lidar com alguns conflitos no relacionamento. As crianças também encontram dificuldades para se adaptar com a nova rotina, os novos hábitos. Como solucionar os conflitos sem o auxílio de profissionais preparados para orientar estas famílias?
Mais uma vez a justiça deve exercer maior participação, oferecendo um maior suporte técnico após a escolha dos habilitados à adoção. Acompanhar mais de perto a rotina destes menores pode evitar que mais crianças sejam devolvidas, e que a fila de espera continue a crescer tanto para os que esperam o tão sonhado lar quanto para os que aguardam o sim da adoção.

O nome das coisas


Vivemos em uma sociedade em que tudo se modifica, valores, respeito e isso não é diferente com "o nome das coisas". O que antes era chamado de uma forma, hoje já existe um substituto.
Impressionante como tudo "evolui", a cada nova década, um novo nome, se duvidar em cada estação. O que se dá para que tais mudanças aconteçam? Será que as pessoas enojam dos nomes, como de uma roupa que já está fora de moda? É para se perguntar, quantos nomes diferentes, com significados iguais, o pior é que em muitas situações somos impulsionados pela sociedade a acatar e estar atualizados com esses novos nomes, para que não fiquemos, como dizem "boiando" (entendendo nada) no assunto.

Por Isabela Rosas e Arine Santana

Recall do Toyota Corolla

Pela segunda vez, um dos carros mais elogiados e vendidos no mundo, fica com a imagem manchada por um novo problema. Desta vez, o tapete é o responsável pelas ocorrêcias. Segundo as notícias e algumas ocorrências, o acessório pode se enroscar no pedal do acelerador, causando uma aceleração repentina e consequentemente, riscos de acidentes.
Segundo reportagem do site “G1” de 26/04, o recall deverá envolver cerca de 100.000 veículos. Os modelos que deverão ser envolvidos no recall, valerá para unidades fabricadas entre abril de 2008 até hoje.¹

A Toyota fabricou 132.729 veículos Corolla entre abril de 2008 e março de 2010 e 26.657 voltadas para exportação, segundos dados da empresa à Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Até o mês passado 106.072 veículos foram produzidos para o mercado brasileiro. Essas unidades poderão estar envolvidas no recall.¹

A Toyota se comprometeu em realizar a verificação da fixação dos tapetes do Corolla, após confirmar o posicionamento incorreto do acessório original. O objetivo da montadora é evitar acidentes caso o tapete impeça o retorno do pedal do acelerador. Lembrando que o recall é válido apenas para a nova geração do Toyota Corolla.

A montadora afirmou que entrará em contato com os clientes, informando se seus veículos estarão ou não inclusos no recall. Vale ressaltar que o recall é um procedimento gratuíto e pode ser realizado a qualquer momento pelo cliente, mesmo após o período de chamada.

Não é só o Corolla que sofre com esse problema. O modelo de luxo Toyota Camry, versões à gasolina e híbrido, tiveram o mesmo problema, nos Estados Unidos.

Vendas suspensas

Na quinta feira, dia 22 de abril, o Procon do Estado de Minas Gerais, proibiu a venda do Toyota Corolla, versão “XEI”, após o relato de 9 ocorrências de travamento do pedal de acelerador pelo tapete. Em uma das ocorrências, o condutor sofreu ferimentos leves e o veículo sofreu perda total. Segundo os relatos, o tapete estava sem a presilha de fixação localizada no assoalho
A decisão é vínculada ao Ministério Público estadual.¹


Subsidiárias

A Lexus, pertencente à Toyota, também sofre com o mesmo defeito do Corolla. Em diversos países, onde a marca é mais conhecida, os modelos ES 350 foram chamados para recall para a verificação do tapete.

Nota enviada pela montadora

A Toyota enviou nota oficial ao site do “G1” dizendo que respeita a decisão do Ministério Público, porém não concorda com a suspensão das vendas do modelo no Estado, mas que tomará todas as medidas necessárias para a solução do problema.*

Chamada para o Recall

No domingo, dia 2 de maio, a Toyota iniciou a convocação dos proprietário das versões “XLI 1.6”; “GLI 1.8”; “XEI 1.8 e 2.0”; “SEG 1.8” e “Altis 2.0”, que foram fabricados a partir de abri de 2008.
Veículos equipados com tapetes originais, do lado do condutor, serão submetidos a inspeção, gratuíta do sistema de fixação e caso seja necessário, será feita a substituição do acessório. Os veículos que são equipados com os tapetes não originais, terão o acessório trocado pelos originais. Segundo a marca, os veículos receberão avisos de segurança, acompanhados de um encarte sobre o sistema de fixação dos tapetes.

Os chassis envolvidos no recall são:

Corolla XLI 1.6 a partir do chassi 9BRBC42E095000511

Corolla XLI, GLI, XEI SEG 1.8 a partir do chassi 9BRBB48EX95000543

Corolla XEI e Altis 2.0 a partir do chassi 9BRBD48EXB2500008

Para saber se o seu carro está incluso no recall ou agendar o serviço, é preciso entrar em contato com a Toyota pelo telefone 0800 703 0206 ou pelo site www.toyota.com.br

* Informações retiradas dos sites do G1, disponível em http://g1.globo.com/carros/noticia/2010/05/toyota-divulga-informacoes-sobre-unidades-convocadas-do-corolla.html e site da UOL, disponível em http://www.2uol.com.br/interpressmotor/noticias/item32827.shl

terça-feira, 1 de junho de 2010

Sonhos de papel

Audiobook é este o produto do mais novo e devastador projeto de destruição em massa da história da humanidade, uma arma do mercado fonográfico contra os singelos depósitos de sonhos mais acessíveis à nossa ambiciosa espécie. Os livros.

Audiobooks são "livros" narrados por vozes eloqüentes e conhecidas, nas mais diversas línguas, que surgem como uma opção para a derrocada dos livros e dos CD´S, sujando dois coelhos com uma latrinada só (com o perdão da má palavra), salvam os compact discs de uma vinilização brutal e de quebra ainda destroem o prazer de ler livros , parece fascinante não ? Caberá perfeitamente nos propósitos e na rotina da população mundial, muito trabalho e pouco prazer é uma diretriz seguida á risca, tanto que fomentarão a multiplicação dos livros falados e darão impulso à surdez eterna e sufocamento do prazer de ler, e o pior, culpando o tempo por isso.

Será o engano mais doce da vida do pobre. Eu profetizo se os caros (em todos os sentidos) livros não forem esquecidos e extintos, não forem eles vistos como parte de um passado que precisa ser superado e principalmente, dar mais lucros "evoluindo". Fim ao Audiobook, uma música para os ouvidos e um alento para os sonhos.

Eutanásia: Ato de misericórdia ou crime contra a vida?

Boa morte é o que significa a palavra eutanásia, mas será que todos concordam com o significado? Obvio que não, há várias discussões sobre ela, em vários aspectos e pontos de vistas. Sabe-se que eutanásia é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista.

Acredito que a eutanásia seja um caminho para evitar dor e sofrimento de pessoas em fase terminal ou sem qualidade de vida, vitimas de doenças irrecuperáveis, vegetando no leito sendo mantida viva apenas por aparelhos.Mas posso dizer que concordo com a eutanásia de pessoas inconscientes, que estão sem prespectiva alguma de sobrevivência, pois uma pessoa consciente que sabe o que passa com ela e ao seu redor, na minha opinião ainda nem que seja minimamente acredita que possa se recuperar e viver e logicamente a sua família.

As vezes me deparo com discussões sobre eutanásia, e fico perplexa, sei que existe muitas divergências, religião, estado, família. Mas não posso imaginar uma pessoa sofrendo tanto tempo, em coma, tendo escoriações por não poder sair do leito, se definhando, e sobrevivendo somente por ajuda de aparelhos, é uma dor incomparável, tanto para ela, quanto para a família, que vivencia tudo aquilo por muito tempo, sofre, sabe que não tem jeito, que a pessoa vai morrer. Muitos dizem que a “esperança é a ultima que morre” mas será isso verdade, nem mesmo a família fica tão confiante assim.

Mas morrer com dignidade é a prevalência da eutanásia.,O caso de Terri Schiavo é um modelo exemplar para alimentar discussões sobre eutanásia, muitas pessoas se basearam nesse caso para ser contra, mas esse caso é o pior exemplo para esse debate na esfera pública, pois deixar uma pessoa treze dias sem comida e sem bebida é o pior tipo de morte possível. Então no caso dela um ato que acelerasse o processo de morte, seria um respeito a sua dignidade e ao seu sofrimento.E no meu ponto de vista isso não se reflete a eutanásia que significa “boa morte” e sim ao um assassinato.

Portanto posso dizer que defendo a eutanásia, a boa morte com dignidade, pois nenhum individuo, merece tanto sofrimento.