domingo, 30 de maio de 2010

Patriotismo de Figurino


Chega mais um ano em que acontece um campeonato mundial de futebol, a copa do mundo, e com ela o patriotismo de moda, infelizmente reaparece ativo e leviano. De quatro em quatro anos observa-se, como um padrão, o desejo da sociedade em ter uma camisa verde e amarela, vesti-la afim de demonstrar patriotismo, um sentimento fabricado, leviano que surge em absoluto do campo sazonal emergindo a moda, ao invés, de emergir pelo real sentido que o patriotismo simboliza.
Nos veículos de comunicação os empreendedores estão, mais que habitualmente, reforçando a idéia de que para ser patriota é preciso ter uma camisa verde e amarela em época de copa do mundo. Promoções de camisetas, latinhas falantes, vibração pelo futebol e tirarão de sarro com o países dos outros, são recursos utilizados pela propaganda e o futebol surge como o único e infeliz argumento para sermos comparados como melhores do que as outras nações menos desfavorecidas economicamente. Senso de humor é importante, mas para coisas engraçadas de verdade. Essa propaganda idiota veiculada atualmente, a qual sem graça menosprezam o povo argentino, atinge em foco essa sociedade sem senso crítico que riem mesmo assim.
As vezes sinto invejado pela a atitude da sociedade Argentina um povo que na maioria das vezes, asseveraram por exemplo, reivindicação por melhores tratamentos e reconhecimento da profissão de empregada doméstica. Na contra mão, no Brasil desde 1990 existe uma lei que protege o empregado doméstico. Lei que somente está representada no papel e segue sem o consentimento do próprio empregado doméstico que nem sabe que essa tal lei existe, já que não fora informada no jornal da noite que antecede a novela imperdível. Fazer greve como dito pela televisão é ruim, mas morrer de fome é legal...
Ao invés de utilizar esse período para demonstrar a insatisfação com manifestações em relação a exploração do trabalhador, aos altos salários das cúpulas do poder legislativo, executivo e judiciário, onde seriam esses sim movimentos patrióticos, a sociedade brasileira faz o que lhe manda, sem nem pensar nos problemas em que se enfrenta como a saúde pública precária, segurança pública, transporte público, educação, altos índices de mortalidade devido ao uso de crack. Não reivindicam os concursos públicos mentirosos, que literalmente roubam através das suas inscrições caras, jamais admitem para o tão almejado emprego de renda estável, dentre outros problemas graves que simplesmente seguem incólumes sem nenhuma objeção.
Caracteriza-se a falta de real patriotismo quando não se vê a devida importância da população que omitida, não celebra ao dia do índio em 19 de Abril ou o dia independência do Brasil em 7 de Setembro, ou o dia da bandeira no 19 de Novembro, 15 de Novembro dia da Proclamação da República. Essas sim são algumas datas que deveriam ser simbolizadas pelo povo com o verdadeiro patriotismo. Assim como o dia de 2 de Julho na Bahia que não é enaltecido. Ah, esse era o nome do aeroporto de Salvador...

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Web jornalismo participativo como nova forma de democracia virtual

Alguns sites já estão sendo chamados de “agência de notícias” quando selecionam e publicam matérias jornalísticas de seus leitores, mas essa nova relação entre público e reportagem causa uma ruptura no processo noticioso e compromete a qualidade da notícia. Pois apesar de oferecer maior democratização ao jornal on-line, o amadorismo dos contribuintes - muitas vezes sem graduação em jornalismo – excede a intensidade de outras razões. E em alguns casos, além da falta de conhecimentos técnicos por parte da população, ocorre vandalismo, como no site Wikinews, que por utilizar o modelo “sem moderação” deixando os colaboradores à vontade para publicar, acaba tornando-se válvula de escape para erros e distorções. Portanto, tanto há incapacidade por parte do público com relação aos procedimentos técnicos quanto falta uma regulamentação concreta para o web jornalismo participativo, posto que os sites utilizam o seu próprio sistema de seleção. E também porque essa questão é muito mais política do que comunicacional, exatamente por ser aderida por ativistas que desejam desconstruir o poder dos órgãos de comunicação, defendendo uma idéia de monopólio pelos mesmos, quando na verdade, essas instituições, as quais são intituladas “governantes”, exercem suas funções por serem regulamentadas à isso, e os jornalistas que participam destas, só o fazem porque estão capacitados para tal.
Contudo, se o preço para essa então democracia for o déficit na qualidade de notícias, é preferível não pagar.

Kinsey – Vamos falar de sexo

Atualmente falar de sexo é algo mais que normal. Porém as coisas nem sempre funcionaram dessa maneira. O filme Kinsey - Vamos falar de sexo retrata bem a visão da sociedade da década de 40, diante do tal tema.
O filme retrata a história de Kinsey, um professor de biologia, que se casa com uma estudante da Universidade onde leciona. O casal não tinha uma vida sexual como deveriam ter, ou seja, não eram felizes sexualmente falando. Então, no decorrer do tempo, ele dedica-se a estudar o comportamento sexual das pessoas, fazendo com que percam seus medos e vergonhas ao falar de sexo.
Com a ajuda de uma equipe de investigadores, ele consegue depoimentos de várias pessoas sobre o assunto,conseguindo assim, publicar um livro que quebrava os tabus e a imagem do sexo para a sociedade da época.
Graças a sua ousadia, ficou claro para a sociedade que uma experiência homossexual, por exemplo, já tinha sido vivenciada por grande parte da população, o que não trazia mal algum, se tornando assim um grande nome na cultura americana.

O homem e a tecnologia ( Artigo de opinião)

Em tempos de globalização discute-se bastante a cerca do uso das novas tecnologias pelo ser humano. Será que estas estão contra ou a favor do homem?
Com o passar do tempo e o avanço tecnológico, fica visível o quanto as novas mídias influenciam de forma tão intensa na vida das pessoas.
Essas mídias proporcionam ao cotidiano do homem, mais praticidade e comodidade. Os novos modelos de celular, por exemplo, apresentam sua configuração preparada para o acesso à Internet, pagamento de contas e até mesmo sistema de GPS. Além desses recursos, as novas tecnologias também trazem inovações em outras áreas, como na medicina que atualmente tem apresentado um grande progresso.
Muitas pessoas utilizam a tecnologia para fazer coisas inadequadas, um exemplo muito visto, é a clonagem de celulares. Este é um problema que afligem muitos dos usuários da tecnologia móvel. No Brasil essa ação geralmente é praticada por quadrilhas de crime organizado, burlando a vigilância da polícia.
Sendo assim, fica fácil dizer que cabe a cada um de nós usarmos esses avanços de maneira que só nos traga benefícios, podendo colaborar na construção de um mundo totalmente globalizado.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Artigo de Opinião - Jornalismo Online e suas Prioridades

A tecnologia e a ampliação da abundância de informação estão cada vez mais transformando a sociedade e seus hábitos, uma delas é a nova forma de informar. Esta chega até nós com mais agilidade e interação.

O Jornalismo online chegou para revolucionar a comunicação. Notícias que antigamente demoravam de chegar até o leitor, hoje em dia é passado para os internautas, novos leitores, em tempo real. Uma notícia que antigamente demorava um dia para chegar em nossas mãos, hoje em 1 minuto, chega até o internauta.

Atualmente as pessoas não precisam nem sair de casa para saber os fatos que acontecem em sua região e até mesmo em outros lugares do mundo, num só clique você anda o mundo inteiro sem sair do lugar e o melhor, sem “gastar” dinheiro.

A preferência pelo webjornalismo tem crescido, pois nele reúnem-se várias formas de informação, tudo ao mesmo tempo. Numa matéria tem texto, vídeo e áudio, tudo isso com a finalidade de atrair o internauta, esteja ele onde estiver.

Essa nova tecnologia representa uma revolução no modelo de produção e distribuição das notícias. O jornal impresso vai dando lugar aos modos digitais, que podem viajar a grandes velocidades carregando ligeiramente a informação.

Portanto o webjornalismo fez uma inovação no contexto de notícias, promovendo a interação com mais velocidade entre o leitor e o emissor, sem falar que, essas notícias ficam armazenadas no site, facilitando o leitor, ou seja, a qualquer momento o leitor pode recorrer ás informações passadas.

Falsa moralidade

Pegue o seu calendário, hoje. Veja o ano, 2010. Hoje falar sobre sexo e sexualidade em geral é um assunto que ainda assim não tem tanta abertura nos meios sociais como se imagina. Imagine então falar 70 anos atrás, em 1940.

Essa é a proposta do filme Kinsey, que mostra a vida de um pesquisador (biólogo) que decide lançar um livro sobre sexo, indo de canto a canto dos Estados Unidos e entrevistando as pessoas mais diferentes para se obter uma abrangência maior de experiências.

Interessante é que o filme mostra a necessidade humana de se preservar uma moral em sociedade, fingindo seguir preceitos e idéias que seriam um "padrão" imposto, que em certas entrevistas mostram ser seguidos apenas na teoria. Homens e mulheres que assumem já ter relações homossexuais, o caso do professor que admitira já ter várias relações com crianças, casos como esses ilustram isso.

No filme, mostra que Kinsey perdeu muito do seu apoio (financeiro) após o "outro" livro que lançou (na vida real Kinsey lançou nove livros). Se a sociedade hoje, que é tida como "livre", já não é tão aberta quanto deveria, falando sobre tais assuntos em horários bem reservados e em doses quase que homeopáticas, na década de 40 era muito pior. Tudo isso pra sustentar uma falsa moralidade.

Educação no Brasil a maior conquista verde-amarela


O Brasil está na 88ª posição no ranking de desenvolvimento educacional, segundo dados do relatório “Educação para todos” da UNESCO. É vergonhoso, pois estamos atrás de países mais pobres na America latinha como Paraguai, Equador e Bolívia. A média de repetência na America latina e no caribe não passa dos 4%. Já por aqui é de quase 19%. Esses índices só comprovam como a educação no Brasil está indo de mal a pior. Muito se diz que a educação é a base de tudo com a aplicação de um ensino de qualidade sendo desenvolvido desde a infância, pode-se ter uma melhor instrução da população.

Talvez a implantação de um método de ensino utilizado em países desenvolvidos seja um sonho distante do seu alcance, apesar de que algumas escolas que se dirigem a alunos de classe A, já utilizam esses métodos que acabam sendo satisfatórios, mas é esse o problema, quem tem dinheiro consegue direcionar uma boa educação, quem não tem se contenta com um sistema de aprendizado precário, retrógado, insuficiente. Talvez fosse preciso unificar todo esse sistema, investir numa educação de qualidade única para todos os estudantes pelo menos no ensino fundamental, mas confesso que acredito ser inviável num país capitalista e ainda em desenvolvimento é triste ver que o Brasil país conhecido por tantas vitorias tem essa que talvez seja a maior de todas a ser conquistada.



Referências: Revista VEJA

Kinsey - Vamos falar de sexo

Sexo sempre foi um assunto que deixa as pessoas desconfortáveis. Há 70 anos então era muito mais que isso. No filme Kinsey- Vamos falar de sexo temos uma idéia do que ocorria. O doutor e biólogo Alfred Kinsey, casado e com uma família estruturada, resolve fazer pesquisas em torno de um assunto que, para ele, é comum à todos: sexo. A sociedade da época, conservadora e preconceituosa, não aprova a conduta do estudioso e condena seus livros. Mas há também quem o siga e utilize-se de seus estudos.

O filme, uma produção de 2004 com direção de Bil Condom, mostra como a moral e costumes da década de 40 é abalada com as publicações científicas de Kinsey e sua postura pouco comum. Exibe alguns absurdos acerca do sexo que reprimia os jovens da época, os quais Kinsey lutava para desmistificar. Há momentos em que Kinsey, na intenção de realizar sua pesquisa, fala com pedófilos acerca de suas experiências sexuais.

Interessante que o longa trata de tudo isso sem vulgarizar. Mas também nos diz muito a respeito do comportamento de hoje, da hipocrisia atrelada à moral das pessoas, que gera preconceito. Como os homens do filme, que em segredo já mantiveram relações sexuais com outros homens.

Hoje temos um cenário diferenciado, mas com raízes nessa época. Uma sociedade moralista e retrógada, que mesmo com tanta informação se atem a um perfil de antes, se negando a aceitar a escolha de cada um de ser, fazer ou sentir como quiser. O olhar científico de Kinsey sobre sexo é exemplo de que o assunto pertence a todos, e deve ser tratado abertamente entre as pessoas.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Quincas Berro D'água

O filme Quincas foi lançado no dia 21 de março e já lota as salas de cinema. Essa semana o Correio da Bahia falou sobre a obra. Quincas foi chamado pelo Correio da Bahia de o ‘rei da esbórnia’. A matéria aborda o filme, que é adaptação de Sérgio Machado à obra de Jorge Amado: A Morte de Quincas Berro D’Água (1958).

“Quincas é um boêmio de alma, que morre a poucas horas da festa de aniversário que os amigos lhe fariam. Defunto, é disputado pelas duas famílias: a de sangue, conservadora e hipócrita, e a da rua, genuína e hedonista. 

Sérgio Machado conta essa história com uma condução firme e cada vez mais autoral. Seu cinema é sujo, poético e, sobretudo, humano. Seus tipos são os reais, mesmo quando são representados com a graça levemente histriônica de Flávio Bauraqui (Pastinha), Luís Miranda (Pé de Vento, ótimo), Irandhir Santos (Cabo Martin) e Curió (Frank Menezes, sutil e delicado).
Bom na direção de atores, o diretor escalou também Mariana Ximenes (consistente), Marieta Severo, Milton Gonçalves, Vladimir Brichta, Walderez de Barros e Othon Bastos”.

A saga de Lost ou "bostee"

Saudade (DA CRUZ, Damário)

Deixarei
a lua acesa
na varanda.

No meu retorno
dos becos noturnos
e do lual de Luciano,
evitarei tropeçar
na tua ausência...

Foto: DALCOM, Marcelo. Solar do Unhão, MAM Bahia, 22/05/2010

Análise do texto: Nome das Coisas - Mário Prata



Mudanças Intempestivas
  
É uma tendência das pessoas modificarem tudo em que se toca. Vivemos em uma sociedade em que o valor é constantemente modificado e com isso as gerações atuais e as que estão ainda por vir, estão ameaçadas de não conviver muita coisa agradável com os seus pais, avós e próximos mais velhos.
Cada vez mais os grupos estão isolados, os jovens da mesma faixa etária se reúnem para sair, conversar e conviver num modo geral. Com isso exclui-se a possibilidade de se aprender convivendo com os mais velhos.
Outro dia estava conversando com uma amiga, a qual tenho muito apreço. Ela mora no interior do estado, na minha saudosa Santo Antonio de Jesus. Estávamos sentados na varanda da casa dela em uma diletante prosa, quando caiu uma tremendo pé d’água.
O aguaceiro foi o estopim para debatermos sobre mais um tema. O tempo. Conversa vai, conversa vem, lhe fiz uma pergunta que, para muitos parece simples, para outros que sofrem com o problema a resposta é até ignorada. Mas para mim aquela resposta foi absolutamente científica e explicou todo o problema.
- Dona Glória, porque que nos estados do sul do país, se alaga tanto quando se chove? 
Ela simplesmente me respondeu:
- Minadouro.
Não entendi muito bem naquela hora, lhe dei um abraço e fui para casa. Depois viajei de volta para Salvador afim de cumprir minhas obrigações. Mas aquela resposta permaneceu em minha cabeça muitos dias. Fiz uma pesquisa para aperfeiçoar meus conhecimentos sobre minadouro. Descobri que era um reservatório de água subterrâneo e ai a resposta me fez o total sentido.
Durante a pesquisa descobri que o Aqüífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Se expande por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. No Brasil o minadouro abrande os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Parte desses estados estão freqüentemente enfrentando problemas de alagamentos por conta das chuvas que não escoa com tanta facilidade, devido a grande quantidade de água que já existe no sub-solo, dificultando a descida da água o que resulta em alagamentos.
Aprendi com Dona Glória, minha amiga e uma senhora de 90 anos de idade, mais  do que com a mídia, que leva o problema pro lado político, e que mostra a miséria em troca de audiência. Aprendi mais do que com a sociedade, que não se preocupa com esses problemas sociais a não ser quando a mídia pede apoio. Aprendi mais do que com os cientistas, que modificaram o nome de minadouro numa época atrás para lençol freático nos dias de hoje.

Artigo de opinião: Mercado de resíduos



A desastrosa relação do ser humano com o meio tem pedido práticas estratégicas para a preservação ambiental. A mais nova de todas é a comercialização de resíduos industriais e recicláveis, vendidos entre países que se encarregam do destino desse material. Mas apesar de ecológico e lucrativo, esse comércio pode causar prejuízos. O mais recente exemplo aconteceu no Brasil. Em agosto do ano passado contêineres ingleses chegaram ao porto de Santos repleto de lixo, mas deveriam conter plásticos para reciclagem. O episódio causou polêmica e abriu a discussão sobre a prática e a falta de controle da mesma. O mesmo aconteceu no porto do Rio Grande do Sul, onde um dos contêineres trazia brinquedos velhos e uma mensagem: “Entregue estes brinquedos para as crianças pobres do Brasil. Lavar antes de usar”. A impressão que fica é de que há alguém ganhando dinheiro para transformar esse país num aterro sanitário do 1º mundo, ou a nossa imagem lá fora é mesmo a de um país miserável.

Há outros problemas observados, como a manipulação imprópria de detritos tóxicos por mulheres e crianças na China. O curioso é que já existe uma lei que proíbe o transporte de lixo tóxico entre países. Mas leis não são o bastante, é necessário fiscalização e punição.

Entendo o desespero do homem em reduzir a agressão ao planeta, mas é preciso cautela. O que pode parecer um avanço na proteção ambiental pode causar desastres ecológicos maiores. Regras devem ser discutidas para que as nações menos favorecidas não sejam transformadas em latas de lixo dos países de primeiro mundo.

Fontes: Site G1, Site Folha on line, Revista Istoé.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Artigo: Violência Infantil e a visão da Justiça



A violência infantil é um grande problema na sociedade atual, no Brasil alguns tipos de agressão contra menores de idade quando são praticados em suas próprias casas são vistos como normais e até saudáveis para a formação daqueles indivíduos. Segundo dados do ministério da saúde a cada dez horas duas crianças são mortas vitimas de algum tipo de violência, a constituição prevê pena para os responsáveis de tais crimes, mas será que essa lei é realmente funciona na pratica?
A violência domestica é a mais comum dentre todos os outros tipos de agressão sofrida pelas crianças e adolescentes, as chamadas “palmadas” dada por pais e/ou responsáveis tidas como método de educação para melhor ajudar no desenvolvimento pessoal e na índole daquele que a recebe, podendo causar sérios danos físicos e psicológicos. Especialistas revelam que uma criança que sofre severos castigos físicos na infância pode se tornar um adulto reprimido, anti-social e depressivo.
Apesar de o código penal prever reclusão de dois meses a quinze anos para quem pratica qualquer tipo de violência contra o menor (podendo variar dependendo da sua gravidade) o mesmo só age no dito “castigo imoderado” e essas entre outras lacunas existentes na lei para esse tipo de crime acabam deixando o infrator muitas vezes impune, a falta de denuncias também é um problema a sociedade não tem noção do problema que pode estar se desencadeando nesse tipo de agressão. Em contra partida órgãos como o estatuto da criança e do adolescente (ECA) e campanhas como “Não bata, eduque.” visam proteger essas vitimas e lutam para criar uma lei que possa punir com maior severidade estes infratores.
A violência contra menores de idade é um agravante que é vista por vezes com “bons olhos” pela sociedade por questões culturais, apesar de existir punição para quem comete estes atos, existem muitos parênteses na própria lei quanto tal assunto e o criminoso pode sair impune, porem existem alguns órgãos e campanhas que tem o intuito de erradicar a violência sofrida na infância e modificar a posição da justiça sobre o tema.

Uso do Crack(artigo)


Resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio e água destilada, o crack tem seu consumo maior do que a maconha, pois seu custo é menor. Droga estimulante causa dependência física e possivelmente morte por agir no sistema nervoso central e cardíaco da pessoa.
Segundo dados apresentados em maio de 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) o número de usuários de crack hoje no Brasil está em torno de 1,2 milhões e a idade média para início do uso da droga é de 13 anos.
A situação do crack na Bahia, por exemplo, é algo alarmante. Caminhar pelas ruas do Centro Histórico de Salvador exige cautela dos visitantes e principalmente turistas. É necessário driblar usuários da droga que estão apenas esperando uma oportunidade para praticar um furto e depois alimentar seu vício, principalmente na região conhecida como Cracolândia, na Rua 28 de setembro.
O tráfico do crack, aliado ao comércio ilegal de armas, envolve crianças e adolescentes baianos, na esperança de ter uma vida melhor, ou mais fácil –como muitos dizem – entretanto têm-se como conseqüência vítimas de homicídios e chacinas na maioria das periferias e também no centro da cidade. O que deve-se ter consciência é que o número de traficantes presos e de pedras apreendidas poderiam ser mil vezes maiores, porém isso não significaria redução na expansão do crack, pois na realidade não são os presos os grandes traficantes, mas sim aqueles que “movimentam o negócio” nas zonas de tráfico.
O combate ao uso e tráfico de qualquer droga no ambiente infanto – juvenil deve ser feito com medidas socioeducativas e de inclusão social. Há a necessidade de que as autoridades esqueçam as palavras bonitas do lançamento de ações e campanhas e passem a tratar seriamente essa questão, de maneira mais eficiente impedindo a vulnerabilidade de uso e comércio.

Sexualidade em pauta - Kinsey: vamos falar de sexo


A sexualidade é um tema que causa bastante polêmica. Mesmo hoje em que a sexualidade é explorada de todas as formas de forma implícita ou não, principalmente nos meios de comunicação de massa. O filme “Kinsey – vamos falar de sexo” baseado em fatos reais aborda necessariamente essa questão. Nele o profº de Biologia Alfred Kinsey interpretado pelo ator Liam Neeson que ao procurar um medico especializado em sexo podendo tirar suas duvidas e de sua esposa que surgem após a sua desastrosa noite de núpcias, ao ter parte dos seus problemas sexuais solucionados, Kinsey passa a pesquisar sobre o assunto tentando desmistificar a imagem do sexo como uma forma banal e cheia de mitos. A partir daí ele começa uma busca incessante para respostas de todas as questões que envolvem o sexo, através de depoimentos de várias pessoas relatando suas experiências sexuais e até do mesmo professor que passou a tratar o fato de tal forma, que passa a consumar atos sexuais que jamais tinha feito antes, (como fazer sexo com outro homem e perfurar o prepúcio), o que acaba acarretando um certo descontrole de Kinsey ao perceber que ao lançar os seus livros discorrendo sobre as suas conclusões, tem que lidar com a repercussão negativa de toda uma sociedade conservadora que se voltou contra os seus relatos, o que acabou afetando-o psicologicamente, Ao fim o filme mostra “o outro lado da moeda” onde Alfred recebe um depoimento emocionado de uma mulher que ao ler o livro do professor de biologia, encorajou-se a se abrir com uma amiga que sentia desejo recíproco e as duas passaram a viver felizes.
O filme apesar de mostrar detalhadamente a época em que a historia verídica se passa de forma bem rica, peca em querer talvez chocar ao publico que o assiste como os diálogos escrachados em que varias palavras de baixo calão são mencionadas, numa tentativa talvez infeliz de inserir comédia no longa, outro fator que passa a ser desnecessária é uma cena em que um dos atores aparece completamente nú, que pareceu algo forçado, já que é a única cena de nu explicito no filme e nada contribuiu para a historia em si. Os depoimentos excessivos, mostrados durante todo o longa, passam a ficar cansativo no decorrer do filme, por ser em sua maioria previsíveis e repetitivos.

O comportamento sexual do homem

Liam Neeson viveu um cientista polêmico em uma sociedade americana totalmente conservadora no ano de 1948. Como Albert Kinsey, foi o primeiro escritor na época a escrever sobre a sexualidade humana, quando lançou seu livro ''Sexual Behavior in the Human Male'’ (o comportamento sexual do homem), e com isso abalou o conservadorismo da sociedade americana e gerou ainda grandes debates sobre o assunto na época que se estendeu até hoje.

O livro lançado por Kinsey trazia pesquisas sobre os variados tipos de comportamentos sexuais de diferentes pessoas. Eram pesquisas jamais vistas na época, perguntas pessoais que até então, sempre foram privados a cada um. Como na década de 40 as pessoas evitavam falar sobre determinados assuntos, Kinsey foi o pioneiro e ousado. Sofreu várias críticas por parte da política e religião, mas também, levou alivio a diversas pessoas e desconforto pra outras.

Não se pode deixar de citar, que também foi retrato no filme sobre o amor. Laura Linney, que viveu a esposa de Kinsey, a Clara McMillan, era a paixão do marido. Ela era aluna dele na Faculdade de Indiana que acabou se apaixonado e casando-se com ela. Como a vida sexual do casal não era satisfatória, Kinsey resolveu estudar sobre o assunto, e foi a partir daí que começou a se dedicar somente a isto, melhorando a vida sexual com a mulher e ajudando diversas outras pessoas que tinham dúvidas, medos e até mesmo receios sobre o assunto.

Contudo, Kinsey apesar da infância sofrida, sempre gostou muito de estudar e conseguiu muito bem o seu espaço. Foi o primeiro homem a publicar um livro sobre sexo e a intimidade das pessoas. Com muita atitude, humor e com o drama sempre presentes, quebrou o tabu de uma sociedade conservadora e temerosa da época. Ajudou milhares de pessoas, a si mesmo e se tornou uma peça fundamental e importantíssima do século XX.

domingo, 23 de maio de 2010

Artigo: Depreciação da música popular brasileira


Desde o fim da era de ouro da música popular brasileira, em minha opinião, a década de 70, caímos num abismo de criações, com uma pobreza de melodias e composições vazias, que não transmitem nenhum tipo de sentimento, nenhuma reflexão.

É revoltante ver que, em um país, que possuía canções que exprimiam pura emoção ou protestos "camuflados", evoluiu para o Pop-Rock, sarcástico e vago dos anos 80, e para o Funk e Pagode, com letras de sentido duvidoso, dos anos 90.

Acredito que, pelo fato de, os anos 70, ter sido um período de censura de ideologias, toda canção tinha um real sentimento. Hoje, com a democracia e total liberdade de expressão, o que se vê são muitas canções que sugerem o nada.

Mas, tivemos acertos! Exemplos disso são artistas, como Renato Russo, Cazuza entre muitos outros, e, nos estilos musicais, também entre muitos outros, o Samba-Reggae (não confundir com Axé Music!) tipicamente baiano.

Não serei hipócrita ao ponto de dizer que, não gosto de nada do que vem sendo produzido. Muito pelo contrário! Tanto gosto que me pego ouvindo, às vezes exaustivamente, tais músicas no meu dia a dia. Porém, isto não me faz pensar que tudo o que ouço tem um alto nível de qualidade, se comparado ao que se produzia na década de 70.

As vezes me deparo com pessoas mais velhas que eu lamentando a realidade de que não teremos mais a Jovem Guarda, a Tropicália, os Novos Baianos e os Doces Bárbaros, mas, acredito que nem tudo está perdido! A verdade é que, cabe a todos nós selecionar melhor o que ouvimos, para que nossos filhos e netos não dêem prosseguimento à queda deste avalanche intelectual.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Alienação Parental - Seminário de Comunicação aborda o assunto nas Novelas




No dia 27 de maio, das 7h30 às 9h10, no auditório do prédio I nível 3 da UNIJORGE, acontece o seminário "A abordagem da Alienação Parental nas Telenovelas" realizado pelos alunos do 5º semestre do curso de Jornalismo. O evento é fruto do projeto realizado para a disciplina Práticas Investigativas Interdisciplinares II, ministrada pela professora Márcia Guena dos Santos. A psicoterapeuta Karla Guimarães e a mestre em dramaturgia de televisão Ana Paula Guedes, serão as palestrantes do seminário.



Mais informações na coordenação do curso de Comunicação.


Fonte: unijorge.com

TODO RISCO

A possibilidade de arriscar
É que nos faz homens
Vôo perfeito...
no espaço que criamos
Ninguém decide
sobre os passos que evitamos
Certeza
de que não somos pássaros
e que voamos
Tristeza
de que não vamos
por medo dos caminhos

Damário da Cruz - Poeta do recôncavo baiano que faleceu hoje, 21/05/2010

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Artigo de opinião - Ressocialização do presidiário


PUNIÇÃO INÓCUA

A média de reincidência no Brasil chega a 85%. Mas como isso é possível? Depois de estarem abarrotados, passar por tanta coisa ruim, os criminosos recém liberados voltam para o presídio. Um lugar que segundo eles próprios, é o próprio inferno. Superlotação, morte, vingança, ódio, maus tratos, humilhação, revolta e tortura, são alguns dos problemas que eles enfrentam enquanto estão trancafiados. Embora almejem a saída da prisão, voltam para sofrer novamente.

Isso acontece porque a maioria absoluta dos presídios do Brasil age de forma errônea nas punições, que deveriam ser ressocializantes, mas não são. Dessa forma, com uma punição mal aplicada nos presídios, resulta-se em criminosos “graduados”, isso é mais perigoso, com mais ódio e revolta, de volta a sociedade.
E dentro da cadeia a vida do crime continua. É um local onde o criminoso mais conceituado, especifica as regras e valores a serem seguidos. O tráfico de drogas continua ativo, e se mata por um simples pedaço de pão, como se tanta miséria não satisfizesse. Não ha regras nem horários. Trabalho, lazer e obrigações, deveriam ser as peças da justiça ressocializante, diminuindo assim, o tempo ócio dos presos encarcerados, dessa forma, se sobraria menos tempo para pensar em fazer coisas erradas.
Com essa filosofia é que trabalha a APAC. Nas cadeias administradas pela APAC – Associação de Proteção e Assistência aos Condenados – a ressocialização do individuo preso é de grandioso sucesso. A média de reincidência é de 5% a 8%. Isso porque as regras são seguidas pelos detentos. A APAC trabalha com uma finalidade ressocializante. Nas cadeias administradas pela instituição sem fins lucrativos, os criminosos são tratados como pessoas dignas de respeito, mas não por isso, deixam de ser criminosos que devem a Justiça. É concedido com limites o lazer, um ambiente sem policiais, tempo para cerimoniais com orações, lanchonete onde a moeda não é carteira de cigarro, e sim o próprio dinheiro. É dada também a chance de se ter um emprego. Conseqüentemente a família volta a apoiar o preso, pois percebe o arrependido e obstinação do seu ente em voltar a sociedade como um cidadão respeitador.
Finalizo dizendo que a ressocialização do detento depende em absoluto de ações e medidas sócio-restauradoras dentro dos presídios. Com o arrependimento, o preso ressocializado se cura e percebe o quanto errado ele agia, antes de retornar a sociedade para uma nova jornada de vida, dessa vez com honra e sem mais crimes.


Palavras Chave: Punição; Ressocialização; Reincidência; APAC; Presidiário.


FONTES:
WWW.BAND.COM.BR/ALIGA
WWW.APACITAUNA.COM.BR
WWW.PORTAL.MJ.GOV.BR

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Educação, qual é o problema?

Atualmente pode-se perceber que existem vários problemas relacionados ao sistema educacional do Brasil. Entre as questões que merecem atenção no campo educativo brasileiro, está a forma de como o conteúdo pedagógico é transmitido aos alunos.
Perguntas e respostas já estabelecidas, são descarregadas nas mentes dos estudantes e estes por sua vez, não podem questionar esse sistema mecânico, o qual é muito complexo,que ignora a construção de conhecimento e os seus inclusos.
De um lado, têm-se as escolas públicas brasileiras, com um ensino de péssima qualidade, má infra-estrutura, professores desmotivados, mal qualificados e despreocupados com a aprendizagem do aluno. E de outro se tem a rede privada de ensino que também não demonstra muito interesse no que diz respeito ao aluno está ou não aprendendo e acaba por, descarregar um amontoado de informações, àqueles que na maioria das vezes já estão cansados de ficar escrevendo grandes textos, decorando fórmulas matemáticas e respondendo questões mirabolantes.
"O diálogo implica a honestidade e a possibilidade de interferir em um ambiente de confiança, ou seja, ele é entendido como interação e reflexão entre os sujeitos. Entretanto, favorecer a aprendizagem a partir do diálogo é algo que não ocorre de maneira espontânea, pois requer por parte do docente, ter uma escrita e conhecimento vigilante da classe, uma vez que o diálogo sugere que as pessoas estejam abertas a nossa idéia e formas de ponderar, a novas maneiras de ver educação."(V Colóquio Internacional Paulo Freire – Recife, 19 a 22-setembro 2005 A PRESENÇA DO DIÁLOGO NA RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO).
Há necessidade de que ocorra a apropriação de conhecimentos acumulados, bem como a qualificação para o trabalho, dimensão profissionalizante e interesse dos governantes no incentivo de melhorias educacionais, como por exemplo, um aumento de salário porque se o salário melhor fosse eles não precisariam sair nas ruas para fazer protesto pedindo que haja alguma melhoria e o que poderia ajudar bastante é que pelo menos uma vez por mês tivesse curso para estar renovando o conhecimento dos professores.
O que falta na educação brasileira é melhor comunicação entre alunos, professores e autoridades políticas, e interesse da sociedade.

O terror da gripe suina.

http://www.videosurf.com/video/tv-notic-a-a-gripe-suina-ao-extremo-e-aumenta-o-p-nico-78685359?vlt=ffext

Peço para que assistam esse video que comenta sobre o terror da gripe suina,colocando em evidência uma "meia que" denuncia a Organização Mundial de Saúde.
Vale a pena..

sábado, 15 de maio de 2010

Yann Tiersen


Não posso me demorar tanto assim - não posso me entregar mais a L'apres Midi, de Yann Tiersen. Estou ainda tão abobalhado sobre como uma pessoa me conheça tanto e, não somente, consiga também fazer o esboço de um possível retrato com tanta perfeição. Certamente, Yann chegou ao mais profundo que se pode chegar numa pessoa - Yann atingiu a alma humana. Olho em minha volta e tudo parece desfazer-se no ar. É possível que existam descobertas tão surpreendentes? Talvez seja esse mesmo o sentimento de quem acaba por conhecer um amigo de verdade - uma amizade sincera, por assim dizer. Ou, ainda mais: o primeiro beijo. Ouvir L'apres Midi tem sido, para mim, o mesmo que beber água. Respira-se. Deixo de lado toda essa coisa de ficção - deixo de lado a própria criação que me tem sido tão necessária: a realidade está me tomando por completo. A realidade é demais pra mim. Espero que eu possa voltar atrás. Espero que eu possa, mais uma vez ver, como são verdes as paisagens que me levam ao meu mais antigo lar. Estar livre é tão perigoso.

http://www.youtube.com/watch?v=-ZJDNSp1QJA

Visite: impressoesleves-blog.blogspot.com

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Dica Teatral! =D


ALICE NO SERTÃO DAS MARAVILHAS.
A Cia. de Teatro e Artes Os Bamburistas apresenta até 25 de outubro, o musical Alice no Sertão das Maravilhas, uma versão nordestina do clássico escrito pelo inglês Lewis Carrol no século XIX.

Tomando como ponto de partida as aventuras vividas por Alice em uma floresta tipicamente europeia, a companhia adaptou-o para a realidade nordestina. Ao invés de cair em um buraco de coelho, por exemplo, a garota entra na toca do tatu para conhecer um lugar fantástico povoado por criaturas mágicas, como o Tatu Avexado, o Repentista Batista e a Cangaceira de Copas.

A dor da Lucidez

O chamado “ensino tradicional” muito utilizado ainda nos dias atuais esteve e está preocupando estritamente com os fatos e os personagens que no caso da literatura, marcam a sua historia e o seu desenvolvimento. Entretanto, com as modificações propostas pela praticas pedagógicas contemporânea, a relação ensino – aprendizagem passou a exigir um aprofundamento reflexivo impar e estranhamente novo para uma sociedade ainda ligada aos velhos modelos de ensino.
As praticas educacionais que estiveram presentes no ambiente escolar até a chegada da Revolução Tecnológica, preocupou-se demasiadamente com a simples memorização de informações quase sempre soltas e sem utilidade prática alguma no cotidiano do aluno. A partir da década de 1960, diversos teóricos, entre eles; Paulo Freire e Edgar Morin atentaram-se, para a necessidade de se criar uma relação intima e contextual entre o conhecimento trabalhado em sala de aula e a aplicação pratica daquilo que é estudado.
Desde então, a formação de uma consciência critica, passou a ser a prioridade do modelo pedagógico contemporâneo o que, no entanto não acontece ainda na pratica dada a complexidade sócio-cultural, vivida nos dias atuais.
Por conta das modificações supracitadas, muitos profissionais especificamente na área de educação têm vivido as profundas transformações advindas da inversão de valores sofridos pela sociedade ocidental.
Muitos elementos priorizados em um determinado modelo de ensino passaram a ser desvalorizado, em outros assim como, novos conhecimentos foram também se incorporando ao longo do tempo entre eles, no que podemos metaforicamente chamar de “obra da lucidez”, essa expressão, na pratica, esta ligada à necessidade de desenvolver a consciência critica dos discentes e a sua capacidade de reflexão sistemática, seja qual for o contexto em que ele esteja inserido, desde o âmbito escolar até a sua formação como pessoa.
Enfim, esses modelos educacionais estão ainda se incorporando as praticas contemporâneas, os quais levaram algum tempo ate que sejam efetivamente desenvolvidos. A atual sociedade anseia não somente por profissionais, mas especialmente por pessoas que possam exercer a sua capacidade critica - reflexiva de maneira integrada e respeitando o antigo modelo, dado a sua importância para o momento histórico em que ele foi inserido e procurar-se a partir das novas perspectivas que estão sendo incorporada à educação contemporânea, a construção de uma sociedade mais desenvolvida e, por assim dizer, mais humana.
A homossexualidade deixou de ser motivos de gozações, condenação,agressões e hoje quem tem preconceito é uma pessoa desatualizada,careta e ridicula. Tornou-se normal a relação de pessoas do mesmo sexo e eles ganharam seu espaço na sociedade sem precisar se esconder mais de ninguém. As grandes paradas gays que acontecem virou micaretas propocionando uma oportunidade de paquerar e se divertir,o que antes era um protesto para ter direitos iguais.
Essa semana passou um materia bem intessante no profissão reporter, mostrando como foram para os familiares lidar com a escolhas dos seus filhos e o mais bacana foi que pessoas mais velhas vem fazendo palestras para esses pais, estamos vendo como os mais velhos estão abrindo a mente para entender a escolha do ser humano.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Por que viver como animais?

Estudos científicos mostram que um dos aspectos que nos diferencia dos animais é que nós seres humano, somos capazes de modificar o meio em beneficio próprio, enquanto os animais se adequam ao ambiente em que vive.

Quão é engraçado é este espetáculo de "reis", que são soberanos de tudo.
Mas detendo de tanta superioridade por que se acostumar?
Por que se acostumar, ao invés de chorar no túmulo da nossa política?
Por que se acostumar a viver em meio aos cadáveres dessa chamada guerra pela paz?
Por que se acostumar com o tapete da violência estendido pelo chão, em que insistimos em desfilar com a maior naturalidade?

Por puro comodismo, o sentido da vida está deturpado, nos matamos pela ostentação.
Encaramos o mundo,a sociedade como algo banal. Não se choca com a frieza que nos consome a cada dia, com o egoísmo que dita regras, com a graça que as crianças vêem em shows da miséria, ou até mesmo com o simples fato de não saber o nome do seu vizinho.
Vivemos nessa normose, nessa prisão de medos e costumes.
Moldando-nos as conveniências, vivendo "como animais".




O texto foi produzido por Alison Abbade, ArturQueiroz, Catarina Alcantara, Fernada Fahel, Juliana Caldas, Luana Carvalho, Rafaela Dantas, Tamile Vidal, Vanessa Casaes Com base no texto Eu sei, mas não devia.

Variações lingüísticas


Mudar eis a questão. Sim ou não?De fato mudança é a lei da vida. Passamos a conviver com transformações cotidianas que afetam diretamente nossas vidas.Da mesma forma que a tecnologia evolui, as palavras se adaptam as gerações, aos lugares, ao nicho cultural.
Ao falar de variações lingüísticas, logo vem ao pensamento as variações regionais. Se em Salvador se gasta dinheiro, no Rio Grande do Sul se gasta pila, se no Rio de Janeiro se "bate uma pelada”, em Salvador 'se bate o baba". Dependendo do estado que você esteja, pode-se comer um aipim ou uma macaxeira, pode se chupar uma tangerina ou mesmo uma mexerica. Entre as gerações as coisas também mudam, quando você encontra um gatinho,sua vó em outra época estava se encontrando com um brotinho, você sai com uma galera, sua vó sai com a patota...
Mas afinal o que pode se dizer sobre mudança? Complicado estabelecer um padrão ideal para todos os seres humanos, uns adaptam, outros a ignoram, alguns reivindicam entre outras formas de se entender com a tal da mudança, mas é assim, nós vivemos no mundo da contradição, mas cabe a você interpretar, como é que a mudança interfere na comunicação. Se for vantagem ou desvantagem, podendo na sua concepção serem os dois, então fica ai a deixa: Mudar radicalmente os nomes das coisas para você é uma forma de se inserir na sociedade contemporânea ou é mera futilidade somente usada para deixar mais "bonitinho"?




Esse texto foi elaborado pelo grupo formado por Alan Barbosa, Daniel Mendonça, Laura Pimentel, João Bernardo, Moara Brandão, Tairane Oliveira, Thailan Fernandes, Tuane Menezes. Tendo como texto base "NOME DAS COISAS" de Mário Prata.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Síndrome de Procusto

Na mitologia grega, um gigante chamado Procusto convidava pessoas para passarem a noite em sua cama de ferro. Mas havia uma armadilha nesta hospitalidade: ele insistia que os visitantes coubessem, com perfeição, na cama. Se eram muito baixos, ele os esticava; se eram altos, cortava suas pernas.
Por mais artificial que isto possa parecer, será que não gastamos um bocado de energia emocional tentando alterar ou "enquadrar" outras pessoas de formas diversas, embora menos drásticas?
Esperamos, com freqüência, que os outros vivam segundo nossos padrões e ideais, ajustando-se aos nossos conceitos de como eles deveriam ser. Ou então, assumimos a responsabilidade de torná-los felizes, bem ajustados e emocionalmente saudáveis.
A verdade é que grande parte dos atritos que existem nos relacionamentos acontecem quando tentamos impor nossa vontade aos outros - quando tentamos administrá-los e controlá-los.
De tempos em tempos, em graus variados, assumimos responsabilidades que não nos pertencem. Tentamos dirigir a vida das outras pessoas, com a intenção de influenciar tudo, desde a dieta até a escolha de roupas, decisões financeiras e profissionais. Tomamos partido e ficamos excessivamente envolvidos, até encontramos ou criamos problemas onde não existem para poder criticar e oferecer conselhos.
É preciso entender que ninguém muda até que deseje fazê-lo, esteja disposto a mudar e pronto, para tomar as atitudes necessárias para efetuar a mudança. E por este motivo que o resultado de nosso "procustianismo" é, contudo, sempre o mesmo. Estamos destinados a fracassar em nossos esforços para controlar ou modificar alguém, não importa o quanto sejam nobres nossas intenções. E estamos destinados a terminar num turbilhão - frustrados, ressentidos e cheios de auto-piedade.
E o que dizer das pessoas que tentamos orientar? Por outro lado, mostramos falta de respeito por seus direitos como indivíduos, privando-as da oportunidade de aprender através de suas próprias escolhas, decisões e erros. Em resumo, nosso relacionamento com aqueles com os quais declaramos nos preocupar profundamente torna-se desarmonioso e forçado.Permita que os outros vivam sua vida, enquanto vivemos a nossa - viva e deixe viver.
Autor: desconhecido

domingo, 9 de maio de 2010

O Viral da Bolsa do Orkut

Nessa última semana muitas piranhas internautas da tão estimada rede social da família brasileira, o Orkut, estavam a compartilhar com os coleguinhas pequenas mensagens do tipo: "na cama, no sofá, na mesa.". Minha homepage estava infestada dessas frases, e eu fiquei por um bom tempo (uns dois dias, o que já é muito para os parâmetros contemporâneos) quebrando cabeça e imaginando que diabos isso significava. Os comentários maliciosos que seguiam deixavam alguma pista, mas não acreditei quando vi certas moçoilas publicando na rede os lugares nos quais praticavam suas simulações reprodutivas.


Está gostando? Clique aqui e leia o artigo completo, por Bruno Ribeiro.

Livro ‘retuíta’ mais de 60 clássicos universais


William Shakespeare, Nicolai Gogol e Ernest Hemingway estão no Twitter. Ao lado de outros grandes nomes da literatura universal, eles tiveram obras adaptadas para mensagens de 140 caracteres. Os clássicos estão presentes no livro Twitterature – The World’s Greatest Books Retold Through Twitter (Twitteratura – Os Maiores Livros do Mundo Recontados através do Twitter), que a editora Penguin Books lançou no ano passado na Inglaterra e nos Estados Unidos, entre outros países.
A obra, assinada pelos estudantes Alexander Aciman e Emmett Rensin, da Universidade de Chicago, enxuga títulos como O Velho e o Mar, de Hemingway, Sherlock Holmes, de Sir Arthur Conan Doyle, e a tragégia Medeia, de Eurípedes.
TRECHO
“Romeu e Julieta”(em tuítes e tradução livre)
- Minha família não vai parar de brigar com os Capuletto. A vida devia ser uma festa. Faça amor, não faça guerra!(My family won’t stop fighting the Capulets. Life should be a party. Make love, not war!)
- Lá vem meu benevolente primo Mercúcio.(Here comes my benevolent cousin Mercutio.)
- Ah, como eu amo as mulheres! Não, não aquela VELHA. Uma nova mulher. Eu não vou me divertir nesta festa, pensando na mulher que amo…(“Ah, how I love women! No, not that OLD woman. A new woman. I shall have no fun at this party, think of this woman I love…)
- Mas a galera quer beber. Vamos animar esse baile!(But the crew ’tis in want of drink. We must crash this ball!)
- De que diabos Mercucio está falando? Todo mundo sabe que fadas não existem! Uma gostosa vem vindo.(WTF is Mercutio talking about? Everyone knows fairies don’t exist! Whoa. Hot babe cometh near.)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O Brasileiro nojento na alimentação



Outro dia eu estava comendo uma crocante e suculenta tripinha de porco frita, percebi que aquele prato tão saboroso e comum nas feiras livres do interior do estado, é considerado, de forma airada, pelo povo Brasileiro, com exceção do povo nordestino, uma iguaria. São classificados dessa forma, diversos outros pratos da nossa culinária como, por exemplo: a rabada, a buchada, o frango a molho pardo, o sarapatel, a fatada e o mocotó.
Essas e outras diversas comidas, são na verdade enojadas pelo paladar do povo Brasileiro, os quais preferem degustar em casa e até pedir numa saída a um restaurante, um típico arroz com feijão, batata frita e um bife de carne de boi, ou simplesmente ir em um fast-food comer uma dessas enxúndias.
Percebe-se a falta de diversidade dos alimentos, ao começar pelos supermercados. Os carrinhos estão sempre com as mesmas marcas industrializadas, as categorias de comidas são sempre semelhantes, as frutas são insuficientes, os temperos são pouco variados. O que compramos não é nossa escolha, é somente o que nos é oferecido. De alguma forma, isso é devido a exploração comercial nos veículos de comunicação e pela cultura comodista que nos atinge até na alimentação. Por isso, ainda tem gente que confunde mandioca com aipim.
A falta do conhecimento e da criatividade em relação aos pratos que pode-se preparar, é um paradoxo com a abundancia de alimentos que encontra-se nas feiras e que podem ser preparados em nossas casas.  A mesma carne pode ser transformada em diversos pratos, o aipim em bobó e servido com carne-de-sol, bolinho frito, etc.  É só ter mais criatividade com os alimentos. Sucos e frutas podem ser misturados e hibridados em um novo sabor.
O “nosso” cupuaçu só se tornou consumido aqui,  depois que um estrangeiro patenteou o produto lá fora, ocasionando um escândalo. Será que somos capazes de descobrir alimentos? Ou não damos o devido valor a nossa matéria-prima alimentícia?
Em países como a China, por exemplo, onde as guerras geraram uma escassez de alimentos, insetos e animais passaram a ser comidos. Animais como cigarras crocantes, escorpiões , cobras e  lagartos foram transformados em fonte de alimentação e nos dias de hoje, são culturalmente vendidos e consumidos pelo seu povo, e por estrangeiros nas feiras livres populares.
A feira livre Baiana e nordestina também é exótica.  Os pratos mais simples, considerados exóticos por muitos, são consumidos pelo povo simples da maneira mais comum possível. Possuem um sabor sublime e quase sempre são acompanhados de pimenta e farinha de mandioca. O pior que na nossa cultura o Mcdonalds é bem mais popular do que a culinária típica regional.
Só desejo que não precisemos de uma guerra para descobrir-se os sabores daqui.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Produção Audiovisual


Mesa redonda discute as fases de um produto audiovisual
No dia 12 de maio, às 19h, acontece no auditório do nível 3 do prédio I uma mesa redonda que abordará todas as fases da produção de um produto audiovisual, desde a produção executiva até a produção de um set de filmagem. O evento contará com a participação de produtores de cinema, televisão e publicidade. A entrada é gratuita e aberta a todos os alunos da UNIJORGE. Mais informações na coordenação do Curso de Audiovisual.

Parada Disney

Que a vinda dos personagens da Disney para Salvador foi bacana sabemos.Crianças, adolescentes e adultos que um dia já foram crianças, foram prestigiar o desfile e passar uma manhã de muitas alegrias com suas famílias e muitos soteropolitanos.
Mas será que a manhã do dia 2 de maio de 2010, foi de calma e só felicidade?
Além dos lindos bonecos e de muita animação da criançada, o que vi até chegar ao destino da parada foi muito engarrafamento e pessoas estressadas.
Salvador, está realmente preparada para tais eventos?
Se a "Parada Disney" já causou essa agonia, imagina a Copa Do Mundo?

sábado, 1 de maio de 2010

A Alma dos Diferentes por Artur da Távola

".. Ah, o diferente, esse ser especial!
Diferente não é quem pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, nunca um ser diferente.
Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errado para os outros. Que riem de inveja de não serem assim. E de medo de não agüentar, caso um dia venham, a ser. O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição.
O diferente nunca é um chato. Mas é sempre confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados; vitórias, adiadas; esperanças, mortas. Um diferente medroso, este sim, acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou.
Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porque de quem o agride. Se o diferente se mediocrizar, mergulhará no complexo de inferioridade.
O diferente paga sempre o preço de estar - mesmo sem querer - alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere a ira do irremediavelmente igual: a inveja do comum; o ódio do mediano. O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que está sempre certo.
O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos por omissão, se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em: "Puxa, fulano, como você é complicado". O que é o embrião de um estilo próprio em : "Você não está vendo como todo mundo faz? "
O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações os quais acaba incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram ( e se transformam) nos seus grandes modificadores.
Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber. Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham. É o que engorda mais um pouco; chora onde outros xingam; estuda onde outros burram. Quer onde outros cansam. Espera de onde já não vem. Sonha entre realistas. Concretiza entre sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados. Cria onde o hábito rotiniza. Sofre onde os outros ganham.
Diferente é o que fica doendo onde a alegria impera. Aceita empregos que ninguém supõe. Perde horas em coisas que só ele sabe importantes. Engorda onde não deve. Diz sempre na hora de calar. Cala nas horas erradas. Não desiste de lutar pela harmonia. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer o gol, porque gosta mais de jogar do que de ganhar. Ele aprendeu a superar riso, deboche, escárnio, e consciência dolorosa de que a média é má porque é igual.
Os diferentes aí estão: enfermos, paralíticos, machucados, engordados, magros demais, inteligentes em excesso, bons demais para aquele cargo, excepcionais, narigudos, barrigudos, joelhudos, de pé grande, de roupas erradas, cheios de espinhas, de mumunha, de malícia ou de baba. Aí estão, doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais.
A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de os sentir entender. Nessas moradas estão tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são capazes.
Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois."