No dia 15-06-2010 a Seleção Brasileira de Futebol, enfrentava a Coréia do Norte, equipe que não disputava uma copa do mundo há 44 anos, quando ficou conhecida como a zebra da competição de 1966, eliminando a seleção da Itália. Mesmo assim a nossa seleção não encontrou facilidades, muita marcação dificultou o toque de bola do Brasil, que arriscava bolas de longe sem muito êxito. O único com mais afinco era Robinho, que corria, brigava e emanava pedaladas ao som das vuvuzelas.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
O COSMOPOLITISMO DA VUVUZELA
No dia 15-06-2010 a Seleção Brasileira de Futebol, enfrentava a Coréia do Norte, equipe que não disputava uma copa do mundo há 44 anos, quando ficou conhecida como a zebra da competição de 1966, eliminando a seleção da Itália. Mesmo assim a nossa seleção não encontrou facilidades, muita marcação dificultou o toque de bola do Brasil, que arriscava bolas de longe sem muito êxito. O único com mais afinco era Robinho, que corria, brigava e emanava pedaladas ao som das vuvuzelas.
sábado, 12 de junho de 2010
O DERRADEIRO MERGULHO
quarta-feira, 9 de junho de 2010
histórias sob muitas rodas
Todo mundo tem uma história um tanto pitoresca em um ônibus pra contar. Na verdade, quem não anda de buzão não tem história pra contar. Seja numa viagem longa, a passeio, cantando os grandes hinos: “se a canoa não virar” e “a barata da vizinha”, ou mesmo em um pequeno percurso, indo ao trabalho, à escola, andar de ônibus é tão comum na vida moderna, que mesmo com tantos outros meios de transporte mais velozes, ele ainda resiste e nunca cai de moda.
Principalmente quando se vai viajar pra longe, há uma expectativa para saber quem nos fará companhia (ou descompanhia) na poltrona ao lado. Ainda tem gente que espera encontrar o príncipe encantado (ou princesa), trazido pelo acaso, ou fazer novas amizades. O pior é que nem sempre o que vem é o que se espera. É sempre um gordo que ocupa, além do seu espaço, um pedaço do nosso. E ronca, e mexe pra lá e pra cá. Ou às vezes uma mulher tagarela, daquelas que falam mais que a boca, contando lorotas e mais lorotas. Ainda tem as mães com as crianças pequenas que passam a viagem inteira chorando. Ou então, um indivíduo que tem “suvaqueira”. É um fedor brabo. E imagine isso no calor, não tem “fi de Deus” que agüenta.
E por falar em coisas nojentas, quem nunca enjoou em um ônibus? Bendito seja o Dramim, mas quando se esquece dele, o bicho pega. Se bem que tem gente que enjoa, mas não vomita. Agora um bocado não consegue segurar o que comeu, no estômago. Aí, coitado de quem está do lado. As poltronas mais concorridas são as da janela, as de números ímpares, que quando não são usadas pra se vomitar, servem para distrair, olhar as paisagens da estrada.
No buzão se vê de tudo e de todos. Tem os distraídos, que dormem demais e acabam passando do lugar que devia descer, indo pra um desconhecido. E tem os que dão dor de barriga sempre que vão viajar. Esses sempre reservam as passagens com as poltronas que ficam perto do banheiro, lá no fundão. Nas suas bolsas o que não pode faltar é o papel higiênico, já que nunca se sabe, vai que as empresas de ônibus não oferecem esse recurso. E tem os estressadinhos que passam a viagem inteira reclamando que não tem ar condicionado, que não tem água, que está desconfortável, que vai processar a empresa. Só fogo de palha. E tem os peidões, cada bufa fedorenta que você fica até fora de si, intoxicado. Se tampar o nariz, você os deixa sem graça. O jeito é agüentar.
São tantas histórias, são tantas figuras. Muitas também são as farofas, indispensáveis pra viagem. Muitos quilômetros rodados, em estradas boas ou esburacadas. Agora poucas são as aventuras de quem não anda de ônibus.
Ah, se os coletivos falassem... Erikson walla
esse texto foi produzido por um grande amigo meu Erikson walla e está inserido no blog dele http://www.eriksonwalla.blogspot.com/, ele é estudante de jornalismo e é cronista de um jornal regional "Acomarca",e estágiario da tv aratu, eu particularmente gosto muito dos textos produzidos por ele e das poesias também ...
Tairane Oliveira...
A LINGUA É VIVA
A linguagem começa como um sopro. O ar que vem dos pulmões é modelado por inúmeras possibilidades de abertura da boca e movimento dos lábios e da língua. Sobe, desce, entorta, recolhe. A cada mexida são formadas vogais, consoante, sílabas, palavras. Se você tivesse nascido e crescido isolado de outros seres humanos, provavelmente emitiria apenas gemidos.
Apesar de ninguém saber exatamente quando surgiram os idiomas, há algumas certeza: a língua é viva, acompanha um povo ao longo dos tempos, expressando uma maneira de organizar o mundo em nomes e estruturas linguísticas, mudando e reiventando-as com as pessoas."
Acessem: HistoriadaLínguaPortuguesa
Site elaborado pela Turma de LETRAS - Indicação: Marcelo Dalcom
terça-feira, 8 de junho de 2010
O poeta não morreu
Avise aos amigos que preparo o último verso. A vida dura mais que um poema e no alvorecer mais próximo saio de cena: com estes últimos versos, o poeta cachoeirense Damário Cruz começou a se despedir da vida.Não, esta homenagem não chega atrasada; primeiro porque eu já havia feito em outros meios para os quais também escrevo; segundo porque não há ocasião adequada para se render graças a um poeta, pois, sua poesia o torna atemporal, alguém que, mesmo depois da morte, pode viver...Às vezes, aquele que escreve, quando morre, fica sepultado também em palavras, e só pode ressuscitar - não em carne e ossos, mas em lembranças ou memórias - se e quando alguém o ler: a leitura dá vida; a leitura é vida! Fazer poesia ou escrever textos em prosa só se parece com não morrer se houver, hoje ou amanhã, algum leitor para estas prosa e poesia.Se e quando alguém ler aquele mais famoso poema de Damário da Cruz, impresso sobre a fotografia de um trilho de trem coberto de pedras e gramas e espalhado pelos espaços de arte alternativa nostálgico da efervescência cultural das décadas de 60 e 70 do século passado; se e quando alguém ler este poema, que leva o sugestivo titulo de "Todo risco" - "A possibilidade de arriscar é que nos faz homens/ Vôo perfeito no espaço que criamos/ Ninguém decide sobre os passos que evitamos/ Certeza de que não somos pássaros e que voamos/ Tristeza de que não vamos por medo do caminho" - se e quando isto acontecer, Damário ressuscitará, não da Cruz à qual está pregado em nome de batismo, mas das letras, que, quando não lidas ou não cumpridas, são mortas.Parafraseando o mestre João Guimarães Rosa, eu digo que um poeta não morre, fica encantado; mas o desencanto - ou melhor, a quebra do encanto, pois a palavra "desencanto" pode nos levar a caminhos tristes, o que não é o caso, já que eu me refiro a voltar à viver e que viver é bom, seja lá de que forma - a quebra do encanto só acontece se houver leitores ou, ao menos, um leitor... Leitor de verdade, não estes que se multiplicam por aí e que já chegaram à internet, mas não conseguem chegar às entrelinhas dos textos; com dificuldades com dificuldades para lidar com linguagens simbólicas, conotativas, enfim, incapazes de perceber ambigüidades e de abstrações e que, por isso, têm medo da poesia porque não sabem chegar a seus escuros - leitores que, infelizmente, são frutos da educação precária, pública e privada, que está aí. Espanta-me que muitos dos meus alunos do ensino superior assumam que não gostam de ler e tenham aversão a livros. Espanta-me que alguém que não goste de ler deseje o ensino superior.Espanta-me que ele tenha chegado ao ensino superior (e, antes, tenha passado pelos ensinos fundamental e médio sem se transformar num leitor de verdade). O que esperar da cultura de um país quando não se há leitores de verdade? Como pode haver memória sem leitura? Como pode haver crescimento sem memória? A leitura é a "chave do tamanho", para usar a expressão de outro mestre Monteiro Lobato, cujo livro Histórias do mundo para crianças me despertou, ainda menino, o gosto pelo nosso passado. Se eu tenho, hoje, este tamanho - e eu me refiro às minhas conquistas pessoas, profissionais e políticas, ou ao fato de ser um nome próprio - é por causa da leitura.Como escrevi no prefácio de meu terceiro livro, Tudo ao mesmo tempo agora, a leitura me fez e faz escapar dos destinos imperfeitos e da má sorte: a leitura de verdade, que permite ir além da denotação. E vai ser a leitura que vai me trazer de volta à vida quando eu não mais existir em carne e ossos: é o que eu espero que aconteça! Do contrário, estarei sepultado também em palavras, em letras mortas por falta de leitor. Só um leitor de verdade pode ter a vida nas mãos, a dos escritores e a sua própria. Só um leitor de verdade pode
Jean Wyllys escreve no CORREIO sempre nas sextas-feiras
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Texto por Fernada Fahel
Neste domingo, 06 de junho de 2010, cerca de três milhões de pessoas se juntaram na Avenida Paulista (SP) para defender os direitos da comunidade LGBTT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) na 14ª Parada do Orgulho LGBT. O evento, conhecido como Parada Gay, reuniu não só o público alvo, mas também héteros simpatizantes e curiosos.
É notável como a quantidade de simpatizantes cresceu de uns tempos para cá. As pessoas estão mais compreensivas e acolhedoras quando se trata de homossexualidade e isso é um avanço e tanto para a sociedade no que se diz respeito a um povo mais igualitário.
E é justamente com esse propósito de igualdade, que a Parada Gay é feita anualmente. Belíssima, divertidíssima e, é claro, coloridíssima como sempre, este ano ela começou ao som de um remix eletrônico do Hino Nacional Brasileiro e contou com mais de 20 trios elétricos, os quais o publico pôde acompanhar ao longo dos 3,5 Km percorridos.
É tão bonita a maneira como o público gay sabe e gosta de se expressar. Sempre animados e prontos para se divertir, eles, através das Paradas Gay, se tornaram um movimento de grande força no Brasil e no mundo, tomando até escalas políticas.
Nesse ano de 2010, o movimento gay trouxe um tema bastante sério, que foi: “Vote contra a homofobia: Defenda a cidadania”, com o intuito de trazer à tona a importância de eleger políticos comprometidos com o respeito à diversidade. "O que mais precisamos é da criminalização da homofobia", diz o coordenador-geral do mês do orgulho LGBT de São Paulo, Manoel Zanini, ciente de que, apesar dos muitos reconhecimentos jurídicos já conquistados, a questão da homofobia ainda não atingiu nenhum direito constitucional.
O impressionante, dado o ano em que estamos, é a ignorância política de não perceber que a discriminação contra o homossexual merece tanta atenção quanto à discriminação racial, já considerada crime no Brasil. É evidente o quanto a discriminação, de qualquer gênero que seja, é um atraso. Ela trás desunião, desentendimentos e, por fim, sofrimentos desnecessários.
A discriminação contra o homossexual é um ato inconseqüente, injusto e ignorante. É preciso acabar com essa visão “tapada” de que ser gay é anormal ou nojento. Não é. Ao contrario, sexualidade é algo inconstante e diverso e estaria sempre nos trazendo surpresas se nos permitíssemos explorá-la mais ao invés de julgar o que é diferente como inaceitável.
A Parada do Orgulho LGBT, que cresce a cada ano, é de extrema importância na luta contra a homofobia. Ser gay é normal, diferente do que muitos ainda pensam, e a quantidade de pessoas presentes na Avenida Paulista no dia 06 de junho, prova isso.
Kinsey
domingo, 6 de junho de 2010
"Alegria artificial"
As festas, “baladas” como dizemos hoje, são locais onde não se pode faltar uma bebida. Além destes,postos de gasolina, bares, qualquer lugar a noite você pode encontrar jovens se autodestruindo, onde acham que para curtir e aproveitar a noite tem que beber, e só assim,encontra a “alegria artificial”.
Durante estas noites regradas a bebidas que muitas vezes acontecem tantas coisas, besteiras, acidentes, mulheres se desvalorizando, meninos que se acham grandes - ou será grandes que tem atitudes de meninos? - fazendo pegas, e muitas vezes matando, ou ferindo pessoas inocentes no trânsito. Infelizmente, para estar entre esses jovens tem que fazer o que eles fazem se não você acaba sendo excluido, descriminado e se sente um “peixe fora d´água”. O que os jovens de hoje em dia pensam da vida? Pensam que curtir é se entregar às bebidas e às drogas e sair por aí fazendo o que tem vontade e acham que é divertido.Será que no fundo são felizes? E depois, quando chegam em casa, será que ficam tranquilos, bem com o que fizeram? O pior que muitos acham que sim, que estão sendo felizes assim, estão certos.
Mas os jovens tem que começar a rever seus conceitos, atitudes e saber que tem tantas outras maneiras de aproveitar a vida, curtir e além de tudo com consciência, sabendo o que está fazendo e depois poder ficar tranquilo.
Veja-me, sinta-me, toque-me, cure-me
Pais e mães tem a chave do futuro
sábado, 5 de junho de 2010
A DESCONHECIDA
Fiz este texto há dois anos, durante um curso de Criação Literária com a professora Cássia Lopes. Acabei de encontrá-lo em minhas coisas... Boa lembrança. A foto foi tirada no natal de 2008, Porto Alegre.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Artigo de opinião: CRACK
O uso do crack tem se tornado cada vez mais frequente e abundante entre os jovens em geral, tirando-os da realidade e os colocando em um caminho muitas vezes sem volta. O fato é que os pouquíssimos segundos de bem estar proporcionados pelo efeito da droga não compensa uma juventude ou uma vida inteira perdida devido ao uso excessivo e viciante do crack.
Dentre as drogas maléficas em geral, o crack é o que está causando uma maior dependência atualmente nos jovens. O seu uso extremo e descontrolado tem crescido de forma absurda, o que nos deixa intrigados para saber o porque dessa droga causar uma dependência tão grande. Segundo os usuários, por milésimos de segundos, a droga provoca uma sensação deliciosa de êxtase, o que os fazem querer mais e mais vezes. Jovens que sofrem de problemas psicológicos e/ou conflitos familiares procuram a droga como forma de amenizar os problemas, o que não deixa de ser mentira e perigoso, pois a droga age no organismo de forma negativa e o efeito causado pelo uso da mesma é muitas vezes irreversível.
Mas, mesmo com tantas campanhas contra as drogas, por que muitos jovens insistem em experimentá-la? Simples! Confiantes de que sairá com facilidade e não se viciará, eles experimentam o crack e já se tornam dependentes. O crack pode causar efeitos que muitas vezes podem ser fatais. Nunca o experimente!
Artigo de Opinião - Menores devolvidos após a adoção
O nome das coisas
Recall do Toyota Corolla
Segundo reportagem do site “G1” de 26/04, o recall deverá envolver cerca de 100.000 veículos. Os modelos que deverão ser envolvidos no recall, valerá para unidades fabricadas entre abril de 2008 até hoje.¹
A Toyota fabricou 132.729 veículos Corolla entre abril de 2008 e março de 2010 e 26.657 voltadas para exportação, segundos dados da empresa à Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Até o mês passado 106.072 veículos foram produzidos para o mercado brasileiro. Essas unidades poderão estar envolvidas no recall.¹
A Toyota se comprometeu em realizar a verificação da fixação dos tapetes do Corolla, após confirmar o posicionamento incorreto do acessório original. O objetivo da montadora é evitar acidentes caso o tapete impeça o retorno do pedal do acelerador. Lembrando que o recall é válido apenas para a nova geração do Toyota Corolla.
A montadora afirmou que entrará em contato com os clientes, informando se seus veículos estarão ou não inclusos no recall. Vale ressaltar que o recall é um procedimento gratuíto e pode ser realizado a qualquer momento pelo cliente, mesmo após o período de chamada.
Não é só o Corolla que sofre com esse problema. O modelo de luxo Toyota Camry, versões à gasolina e híbrido, tiveram o mesmo problema, nos Estados Unidos.
Vendas suspensas
Na quinta feira, dia 22 de abril, o Procon do Estado de Minas Gerais, proibiu a venda do Toyota Corolla, versão “XEI”, após o relato de 9 ocorrências de travamento do pedal de acelerador pelo tapete. Em uma das ocorrências, o condutor sofreu ferimentos leves e o veículo sofreu perda total. Segundo os relatos, o tapete estava sem a presilha de fixação localizada no assoalho
A decisão é vínculada ao Ministério Público estadual.¹
Subsidiárias
A Lexus, pertencente à Toyota, também sofre com o mesmo defeito do Corolla. Em diversos países, onde a marca é mais conhecida, os modelos ES 350 foram chamados para recall para a verificação do tapete.
Nota enviada pela montadora
A Toyota enviou nota oficial ao site do “G1” dizendo que respeita a decisão do Ministério Público, porém não concorda com a suspensão das vendas do modelo no Estado, mas que tomará todas as medidas necessárias para a solução do problema.*
Chamada para o Recall
No domingo, dia 2 de maio, a Toyota iniciou a convocação dos proprietário das versões “XLI 1.6”; “GLI 1.8”; “XEI 1.8 e 2.0”; “SEG 1.8” e “Altis 2.0”, que foram fabricados a partir de abri de 2008.
Veículos equipados com tapetes originais, do lado do condutor, serão submetidos a inspeção, gratuíta do sistema de fixação e caso seja necessário, será feita a substituição do acessório. Os veículos que são equipados com os tapetes não originais, terão o acessório trocado pelos originais. Segundo a marca, os veículos receberão avisos de segurança, acompanhados de um encarte sobre o sistema de fixação dos tapetes.
Os chassis envolvidos no recall são:
Corolla XLI 1.6 a partir do chassi 9BRBC42E095000511
Corolla XLI, GLI, XEI SEG 1.8 a partir do chassi 9BRBB48EX95000543
Corolla XEI e Altis 2.0 a partir do chassi 9BRBD48EXB2500008
Para saber se o seu carro está incluso no recall ou agendar o serviço, é preciso entrar em contato com a Toyota pelo telefone 0800 703 0206 ou pelo site www.toyota.com.br
* Informações retiradas dos sites do G1, disponível em http://g1.globo.com/carros/noticia/2010/05/toyota-divulga-informacoes-sobre-unidades-convocadas-do-corolla.html e site da UOL, disponível em http://www.2uol.com.br/interpressmotor/noticias/item32827.shl
terça-feira, 1 de junho de 2010
Sonhos de papel
Audiobook é este o produto do mais novo e devastador projeto de destruição em massa da história da humanidade, uma arma do mercado fonográfico contra os singelos depósitos de sonhos mais acessíveis à nossa ambiciosa espécie. Os livros.
Audiobooks são "livros" narrados por vozes eloqüentes e conhecidas, nas mais diversas línguas, que surgem como uma opção para a derrocada dos livros e dos CD´S, sujando dois coelhos com uma latrinada só (com o perdão da má palavra), salvam os compact discs de uma vinilização brutal e de quebra ainda destroem o prazer de ler livros , parece fascinante não ? Caberá perfeitamente nos propósitos e na rotina da população mundial, muito trabalho e pouco prazer é uma diretriz seguida á risca, tanto que fomentarão a multiplicação dos livros falados e darão impulso à surdez eterna e sufocamento do prazer de ler, e o pior, culpando o tempo por isso.
Será o engano mais doce da vida do pobre. Eu profetizo se os caros (em todos os sentidos) livros não forem esquecidos e extintos, não forem eles vistos como parte de um passado que precisa ser superado e principalmente, dar mais lucros "evoluindo". Fim ao Audiobook, uma música para os ouvidos e um alento para os sonhos.