Caro amigo(a) leitor(a), quem acompanha sempre meu blog, perceberá a similaridade desse tipo de abordagem, tal como desse texto a seguir. Podem comentar se quiserem.
Em mais um período de comemorações, o qual tem como base a estória e a religião, o verdadeiro significado celebrante é mascarado, mais uma vez, por o consumerismo-comemorativo.
Não me exponho aqui com a intenção de dizer que sou um anjinho da igreja, muito pelo contrário, outro dia até assustei uma amiga ao dize - lá que adoraria ver explodido o Cristo Redentor. Gostaria por o mesmo motivo hipócrita de que quando escuto “O Rio continua lindo” enquanto paralelamente famílias se agoniam de “sede por a falta de água de um RIO”.
E digo que se deve celebrar, relembrar e comemorar com amigos e parentes, que sejam queridos diga-se de passagem. Fazer valer e relembrar as delícias da vida sem fazer sala para alguém. Isso não é justo, ou deveríamos fazer só porque é Natal...
Não faço em nenhum lugar e nem em data alguma.
Antes de vir para o interior onde geralmente sempre passo feriados e datas com meus familiares, dei uma passada em um Shopping em Salvador, e o consumerismo-comemorativo causador do Alzheimer da sociedade em relação à verdade das datas comemorativas, já se compunha naquele estabelecimento comercial.
Eu fui assistir a um filme: A rede social.
Foi uma das piores sensações que já tive. Por eu ter fobia ao estar em lugares com muita gente ou tumulto, presenciei a correria e a agonia das pessoas que se debatiam umas nas outras com suas sacolas de comemoração. E enquanto isso infelizmente eu andava por aqueles corredores enfermos até achar a saída mais próxima.