quarta-feira, 22 de setembro de 2010

idiossincrasia Política Eleitoral (Mais Forma e menos Conteúdo mais uma vez)



Bem como estamos em tempo de campanhas eleitorais, me surgiu o interesse de escrever sobre o tema. No texto abaixo analiso as presentes apresentações e posturas dos candidatos, confrontando com a realidade atual da sociedade a qual estamos, eu e vocês, inclusos.

Digo ainda antes de mais alguma coisa: “quem sou eu para assumir o que um cidadão de baixa renda sente na pele o dia-a-dia”. Falo daquele que dorme nas calçadas enrolados em sacos plásticos e são confundidos com animais, abordo sobre o cidadão que acorda cedo e enfrenta antes do trabalho, um transporte público de péssima qualidade. Só frisando a situação de Salvador que não tem um metrô, e suas obras passaram mandatos na administração de governos de ideologias partidárias de esquerda e direita e não se resolveu nada até o momento.

Mas a maioria da população por falta de instrução e muitas vezes também, por mera acomodação, não se mostram revolucionários para mudar a cara dos políticos do nosso país. Uma vez estudando durante a graduação o assunto Marketing Político, aprendi que o Marketing Eleitoral, este que está contido no Marketing Político, é executado meses antes das eleições, isso que o diferencia do Marketing Político. Mas o que mais achei interessante aprender, que na campanha política eleitoral  – A forma é mais importante que o conteúdo – Ou seja, os sorrisos, as roupas, a estética e a oratória persuasiva e enganadora são o que mais conta pra se disputar as eleições. Ressalto também os candidatos “artistas”, que só por possuírem fama, sendo em alguns casos até analfabetos funcionais, conseguem arrancar votos do eleitor com a maior facilidade, estes irão nos representar.

Meus caros, o idílico ganha as eleições. Quatro meses ou menos de superficialidades e mentiras principalmente, é o que influencia a opinião e determina conseqüentemente quem vai nos governar por oito anos seguidos. Você me pergunta agora oito anos? Não estou falando da legislatura de um Senador, mas já das próximas reeleições daqui a quatro anos. “Mesmo sendo um político ruim, é muito difícil perder a próxima” deve dizer o atual prefeito de Salvador. Acontece também quando o candidato não pode se reeleger mais depois de dois mandatos, então ele coloca outro em seu lugar, e pela sua influência constituída através do marketing político, este que é aplicado durante todos os anos de mandato e não só em quatro meses, reforça a campanha do atual candidato(a) apoiado e isso se dá mais oito anos de governo. Completando-se assim dezesseis anos seguidos.

Falo que é idílico porque o pais enfrenta problemas crônicos em todos os setores, política, economia, educação, drogas, segurança pública. Os políticos repetem mais uma vez, toda aquela ladainha, que confiem neles, pois irão fazer isso e aquilo e vão melhorar principalmente a educação, saúde e segurança pública. E com isso a maioria da população, sem senso critico, acomodados, iludidos e com suas bolsas de credito, o que pra mim, tipos de auxilio como este só confirma a grande miséria e pobreza da população que se influência fugazmente mais uma vez.

3 comentários:

  1. Queridos colegas peço que postem os comentários para esse e outros textos no meu blog. www.leiturahibrida.blogspot.com
    Um abraço.

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  2. Òtimo texto. Lendo-o, fico com uma sensação de já ter visto este filme antes. Todo ano de eleição é a mesma coisa. Os candidatos atuam como os salvadores da pátria, como os anjos de candura e a população acredita e termina votando neles. O povo, e não o polvo, precisa ter consciência e saber discernir. Para isso precisa ter um certo grau de instrução... Mas isso vira uma bola de neve. como diz a música de Belchior, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais...

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  3. Bom concordo em partes com o colega.
    Está coberto de razão quando fala que o povo vota no candidato mais arrumadinho.Lembro-me de quando Lula no inicio de carreira parecia um homem "comum", corria feito louco o dia todo e chegava a noite nos debates com aquelas camisas suadas do dia inteiro e todo mal arrumado, com o passar do tempo ele foi modificando-se e hoje é presidente da república.
    Bom, com toda razão o país não está nenhum conto de fadas porém devo admitir que o presidente um quase analfabeto melhorou e muito a vida dos brasileiros principalmente de baixa renda.
    É verdade que as bolsas auxilio tem funcionado como um remédio para a falta de compromisso do governo para com a população e que isso gera até uma acomodação por parte das pessoas.
    Agora vamos analisar o seguinte fato, tomemos a educação como exemplo. Em Salvador só existe uma universidade federal, coloque um aluno de escola particular para competir com um aluno de escola pública; sinceramente eu como aluna de escola pública posso falar, a escola não lhe dá base nenhuma pra enfrentar qualquer tipo de concorrência. Então infelizmente enquanto existir este abismo não somente educacional mas em todos aspectos serão necessárias essas reaparações sociais.

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