terça-feira, 27 de abril de 2010

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Grande entrevista hoje, não percam, no Milênio






Não perca, hoje 26/04, às 23h30, no programa Milêno, GloboNews, entrevista inédita com a blogueira cubana Yoani Sánchez, que desafia o bloqueio do governo publicando notícias sobre a realidade do país através do blog “Generatión Y” e pelo twitter. A dificuldade de contato é tão grande que o correpondente Jorge Pontual teve que fazer a entrevista pelo telefone, depois de várias tentativas.




Tentarei de alguma forma exibir em sala o vídeo da entrevuista. Estou em contato com a produção do programa.... Mas não percam


domingo, 25 de abril de 2010

Violentamente pacífico.



Revolta e opinião formada.

XII Festival Nacional a Imagem em 5 Minutos 2008- Violentamente Pacífico é um video de Gabriel Teixeira realizado no Bairro da Paz(Periferia de Salvador-BA) entrevistando Ras Mc Léo Carlos cidadão Ativamente Cristão morador do Bairro da paz "abre o verbo" pra falar da situação política e do povo de baixa renda que nela reside ,explanando ideais que por preconceito muitas vezes não são reconheçidos.Tais ideais que com certeza te farão pelo menos por um segundo repensar no que está fazendo da sua vida, e no que fará futuramente! E começar a acreditar, que um dia essa parte da sociedade que é coibida vai cansar da repressão e vai se rebelar,muito mais do que imaginamos e da forma que menos esperamos!

Reflitam.Precisamos mudar.

Catarina Alcantara

sábado, 24 de abril de 2010

Sarau na UNIJORGE

Pessoas,


O sexto semestre Jornalismo da UNIJORGE está organizando um Sarau intitulado: Releituras: Um Sarau de Crônicas Baianas. O evento ocorrerá no dia 26/05/10, no auditório do nível 3, prédio 1, a partir das 10 horas. Confirmadas a presença de Ruy Espinheira Filho e uma homenagem a Carlos Coqueijo.
Conto com o seu apoio e sua presença.
saudações

Marcelo Dalcom

Dica de livro!


"Para algumas pessoas há diferenças entre um fotógrafo de imprensa e um fotojornalista:o primeiro fornece "bonecos" para os jornais; o segunodo pesquisa e constrói cuidadosamente imagens com uma história para as revistas e os jornais de qualidade. Outros ,e este livro vai nesse sentido, sentem que não há diferença e usam expressões indistintamente.
(...)O fotógrafo de imprensa é um espectador privilegiado da História .A câmara pode estar em revoluções que afectam o país -ou mesmo o mundo- a registrar os pequenos factos de uma comunidade local .Este livro tenta explicar como aproveitar bem esta posição de espectador."

Martin Keene

Gostaria de complementar falando que este livro é resumidamente e facilmente explicado mostrando tudo sobre fotografia jornalística trazendo da teoria ,de como a câmera é montada, até o momento da foto e sempre deixando bem claro que o fotógrafo tem que sentir o momento e a imagem para que haja excelência no final do trabalho.

Catarina Alcantara

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Como Seria o Seu País das Maravilhas?

Recentemente, o Shopping Paralela promoveu uma campanha de estréia do filme "Alice no País das Maravilhas" lançando em seu blog a pergunta "Como seria o seu país das maravilhas?". Aos autores das melhores respostas foram dados pares de ingressos e, diga-se de passagem, fui um dos vencedores. Este foi o meu texto, o qual gostaria de compartilhar com a turma.

Meu País das Maravilhas não passa de um sonho.Não sou pessimista, nem nasci pensando dessa forma. Mas quando se sonha alto e em troca tudo o que recebe são desapontamentos e duras decepções, não se pode pensar diferente.Contudo, talvez meus sonhos nem sejam lá distantes. Ou existe algum mal em dar vida imaginária a uma sociedade mais consciente e solidária? Ou com crianças devidamente alimentadas, educadas e felizes? E políticos justos, que tal? Acho que não.O meu País das Maravilhas não se restringiria a um pequeno espaço de terra, limitando-se por algumas barreiras geográficas. Ele iria muito mais além de qualquer fronteira física e humana. Todas as línguas seriam oficiais, bem como todas as religiões, todas as etnias e todos os tipos de manifestação cultural. Desde pequenas, às crianças seria ensinado o valor de se trabalhar em conjunto para a construção de uma sociedade melhor, de maneira que isso não venha causar danos à natureza, preservando o que há de mais rico e belo no planeta. E por fim, se estabeleceria uma constituição que baseasse todas as suas leis na primeira e mais importante delas: os cidadãos deste país, sem qualquer distinção, possuem o direito de serem felizes. E o mundo todo uniria forças para erguer a bandeira da liberdade, do amor e da alegria; os ideais do "País das Maravilhas".Mas, por hora, não passa de um sonho...

Bruno Ribeiro

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Brasil: 510 anos de descobrimento

Em 22 de abril de 1500, desembarcavam em terras brasileiras Pedro Álvares Cabral e sua frota de desbravadores portugueses. Começava a ser escrita a história do Brasil, uma terra que até hoje colhe os frutos do seu descobrimento.
Sobre o domínio português, o Brasil era colônia, era escravo e freguês. De nós tiraram os frutos, os filhos e o sangue. Levaram-nos com eles em navios à Europa. Deixaram-nos com sede de ter-nos de volta.
Hoje ainda, sofre desse mal o povo brasileiro. Ainda nos saqueiam, agora outros vilões. Somos escravos de um país de políticos, que nos devolvem o esforço em moedas. Temos saúde, transporte, segurança, saneamento básico de terceiro mundo. E concordamos com o que está aí quando, nas urnas, elegemos as mesmas figurinhas repetidas. Não aprendemos com os escravos a coragem que lhes era inata. Não herdamos dos índios a força para lutar por direito ou justiça.
Hoje temos muito o que refletir. Numa data tão importante, pouca comemoração se viu, e pouco há para comemorar. Guardemos nossa energia para a copa do mundo quando, enfim, ser brasileiro é motivo de orgulho. Esse país que hoje faz 510 anos tem filhos ingratos.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

VIVA SÃO JOÃO!!!

Bem amigos, vai chegando mais uma época de festa e feriado, e já percebo muita propaganda nas ruas. Me sinto na vontade para produzir esse texto e abordar a religião e cultura em relação a exploração comercial. Tenho o intuito de através desse texto de analise crítica, discernir sobre acontecimentos contemporâneos, sobretudo, com uma visão Deísta, a qual me possibilita pesquisar sobre esse e qualquer outro tema em relevância. Segue o texto:




VIVA SÃO JOÃO!!!




A maneira como a páscoa é comemorada, vista em um texto escrito anteriormente no blog, percebe-se que o seu real sentido é aterrado pela ganância comercial exploratória, que com seus coelhos “botadores” de ovos de chocolate acabam, levianamente, significando mais do que a cultura religiosa de mais de 2.000 anos de existência. Outras festas de feriados nacionais religiosos acontecem durante a sazonalidade anual do calendário católico, e também são erroneamente, falando-se em cultura de massa, descaracterizadas pela transformadora ação do comercio.
Quando era criança, em um passado não tão longe, comemorávamos na escola, assim como o dia do Índio em 19 de Abril, a chegada de uma época do ano. Entendo que toda aquela produção era em prol do conhecimento cultural. A escola se transformava em um espaço cênico junino, indígena, dependendo da data, onde os alunos eram todos caracterizados com roupa de taco, dentes pintados, chapéu de palha, levávamos comidas típicas como amendoim cozido, pamonha, milho e tocávamos bastante fogos ao som do forró. E assim se fazia a festa antes das férias de meio de ano na época de São João.
Nos dias da festa de Junina era de costume as pessoas visitavam os amigos. E quem não fosse amigo, também poderia navegar de acordo como mandava a cultura. Era só bater na aporta e perguntar – São João passou por ai? – A frase caracterizava-se como uma senha, em que até os desconhecidos se convidavam em ir a casa dos outros festejar como amigos.
Você nesses tempos se arriscaria abrir a porta para desconhecidos? Acho que não. Mas ainda existem alguns lugares com essa tradição. Pode ter certeza.
Falaremos hoje da festa de São João. Festa Junina, que acontece nos dias 24 e 25 do mês de Junho, com direito a dia, véspera e tudo mais. Será que tem alguma coisa haver com o feriado de páscoa? E com o de Natal? Pois é. Para a maioria das pessoas a festa de São João não é nada mais que, um feriado para ser curtido. Mas, mais uma vez, moldada pela exploração comercial.
No período de São João, assim como na época de carnaval, são comercializados os terríveis demolidores de cultura. Os abadás para as festas. Camisas que como no carnaval, com seus blocos e cordas que parecem mais a Muralha de Berlin, provocam um apartheid em sua plenitude quase nunca percebidos.
Sempre percebi uma separação cultural. E quem tem aquele pedaço de tecido, que depois serve como pano de chão se comporta como superior na escala humana. Se acham mais inteligentes, mais importantes, mais ricos, enfim, melhores na estratificação social, só por vestirem e irem naquela merda de festa. Mas como isso pode ser, se essas pessoas, ou melhor, esses fantoches adestrados do consumo, estão blindados para a cultura Junina dentre outras?
O significado da festa Junina advêm de um relevante acontecimento religioso e conseqüentemente bíblico. O apóstolo João Batista, homem simples, e querido pela igreja, conhecedor com vinco do evangelho, batizou Jesus no Rio Jordão situado entre os países de Israel e Jordânia. Foi canonizado pela Igreja como um Santo e por esse fato é que o sincretismo religioso emana nos dias de 24 e 25 de Junho, data do seu nascimento, que até hoje é feriado nacional.
Não só esses dois dias, mas todo o mês de Junho é comemorado com muita festa desde então. Em algumas cidades como Caruaru-PE, Aracajú-SE e Campina Grande no Estado de Paraíba, e em algumas cidades da Bahia, como Santo Antonio de Jesus começando com a festa de Santo Antonio, o verdadeiro festejo de São João, duram cerca de 30 dias regadas de muita cultura. Festa, forró, parque para crianças, barracas de comidas típicas, licor, quentão e quadrilha de dança.
Mas a cultura está sendo borrada. O São João da Bahia tem a festa de abadá como sinônimo de São João. As pessoas não se divertem nos arraiais, bebe cerveja e não bebem mais licor de jenipapo, feito artesanalmente e nem quentão para passar o frio de inverno. Quem veste abadá não assa milho nem se esquenta do frio na fogueira. Quem veste abada, come hambúrguer e churrasquinho. Assado na fogueira? Não. Não. Frito na chapa. E não comem canjica, milho cozido ou assado, pamonha, mugunzá, amendoim cozido, bolo de aipim, dentre outros quitutes deliciosos que só de lembrar, vem a vontade de que chegue logo o São João.
Enfim, quem só veste abada nessa época meus caros, se desnuda culturalmente a pedidos dos demolidores culturais. Se excluem, enquanto a quadrilha, não a quadrilha Junina, mas a quadrilha que fabrica dinheiro através do axé music, fazem cidadãos dançarem feito macacos adestrados, dizendo “vamos sair do chão galera”. E enquanto isso, o direito a um “Rastapé” é roubado em pleno São João.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Blog Bruno Ribeiro

E aí galera, tudo bem?
Estou passando aqui no Comunicare608 para divulgar o meu novo Blog, lançado neste último sábado.
Fiz questão de vir convidá-los a participar, seguir e deixar seus comentários nos posts, a fim de torná-lo um espaço mais dinâmico e divertido.
Ele ainda está em fase de construção, mas com o passar do tempo vou postando novos artigos e atualizando seu conteúdo.






Participem!

Diploma para jornalistas no serviço público é aprovado em Maceió e Natal

Natal é a segunda capital brasileira onde a exigência de diploma de Jornalismo para a ocupação das assessorias de imprensa do município agora é Lei. A prefeita de Natal, Micarla de Souza (PV), sancionou nesta terça-feira (13/4) o projeto de lei do vereador Edivan Martins (PV), que torna obrigatório o diploma de jornalismo para atuar na área nos órgãos da capital potiguar. Pioneira, a Câmara Municipal de Maceió promulgou lei no mesmo sentido no dia do Jornalista, 7 de abril.

Já no dia 7 de abril, quando recebeu em audiência os vereadores Edvan Martins (PV), Ney Lopes Júnior (DEM), e a presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte, Nelly Carlos, a prefeita de Natal comprometeu-se a sancionar a lei aprovada pela Câmara Municipal. A lei foi publicada no Diário Oficial da cidade desta quarta-feira (14/4).

Em Maceió, apesar do desconforto criado na categoria pela proposta de reajuste apresentada pelos patrões (50% da inflação) no Dia do Jornalista, a categoria celebrou a data com uma conquista importante: a promulgação da lei que obriga os poderes Legislativo e Executivo do município a só contrastar jornalistas com diploma.

De autoria da vereadora Tereza Neuma (PSB), a lei foi promulgada oficialmente pelo presidente da Câmara, vereador Dudu Holanda (PMN), pois a prefeitura não se posicionou sancionando ou vetando a matéria no prazo legal. Além do ato de promulgação, houve pronunciamentos de vários parlamentares defendendo a proposição, ao mesmo tempo em que se congratulavam com os jornalistas pelo seu dia.

Também com objetivo de estabelecer a obrigatoriedade de Diploma de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo no âmbito do município de Campo Grande (MS), o presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Siufi (PMDB), deu entrada no Projeto de Lei nº 6.821/2010. O texto foi lido na sessão desta terça-feira (13/4).

Fonte: http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=3027

domingo, 18 de abril de 2010

Crônica de Luiz Fernando Verissimo sobre o BBB

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A décima (está indo longe) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos.. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos "heróis", como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE.
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um "zoológico humano divertido" . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os "animais" do "zoológico": o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a "não sou piranha mas não sou santa", o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o "escolhido" receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.

sábado, 17 de abril de 2010

ORIENTAÇÃO SEXUAL, um continuum de possibilidades.

Desde muito tempo, estudiosos tentam explicar quais os fatores que influenciam a orientação sexual. As hipóteses são as mais variadas, apontando a genética, o ambiente familiar ou até mesmo um distúrbio psíquico como fator determinante para o Heterossexualismo ou Homossexualismo. No entanto, a orientação sexual não é um simples processo de escolha, e se mostra muito mais abrangente na sua forma de se relacionar do que estamos acostumados a classificar.

A Homossexualidade, apesar de ser apontada por muito tempo como doença ou desvio sexual dando a idéia de sair do “normal”, as diversas experiências vividas por muitas pessoas mostram que a atração e a forma de lidar com a sexualidade são marcadas por gradações que variam de um individuo para o outro.

Essas gradações surgem a partir do ambiente que lhe é propício. O relacionar significando interação ente duas ou mais pessoas é sujeito de descobertas continuas entre os indivíduos, em que algumas experiências de tornam mais expressivas podendo direcionar a uma orientação sexual ou mais de uma.

O assunto ainda é debatido e recebe muitas críticas das sociedades mais conservadoras. No entanto, Gays, Lésbicas e Bissexuais lutam para garantir que seus direitos humanos não sejam molestados por supervalorização heterossexual.

O filme “Vamos Falar de Sexo” mostra um pesquisador e educador sexual – Kinsey interpretado por Liam Neeson, que fez se tornar público o comportamento sexual em suas divulgações, abalando a sociedade americana conservadora. Apesar da curiosidade de muitas pessoas, havia um constrangimento cultural em conhecer o próprio corpo, isso é retratado no momento em que muitas pessoas se mostraram desconcertadas ao ver imagens dos seus órgãos genitais. Até hoje as famílias se fecham sobre o tema relutando em educar sexualmente seus filhos, os tornando mais conscientes e menos preconceituosos.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Eternamente Agora – Um Tributo a Mário Cravo Neto



O fotógrafo Mário Cravo Neto (1947-2009), que traduziu através de suas lentes a Bahia e seus personagens, é homenageado na exposição "Eternamente Agora – Um Tributo a Mário Cravo Neto", em cartaz a partir desta quinta, 8, no Anexo do Palacete das Artes Rodin Bahia (Graça/Salvador). Realizado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, a mostra abre o Programa "Quarta Dimensão" que apresenta artistas brasileiros consagrados internacionalmente.
"Eternamente Agora – Um Tributo a Mário Cravo Neto" aproxima o público do artista que vivia mergulhado nas suas criações no bairro de Castelo Branco, assim como, em todos os cantos da cidade que tanto inspirou os seus registros. Com essa proposta, o curador da montagem, Christian Cravo, também fotógrafo e filho do homenageado, reproduziu parte do ateliê do pai.
O espaço chamado de Canto da Casa reconstrói, com os objetos pessoais e de trabalho, a atmosfera inventiva do local onde Mariozinho, como era chamado pelos amigos, dedicava noites e dias executando seus projetos. “Nasci nesse ambiente e ver o passado artístico do meu pai é lembrar minha infância”, recorda Christian.
Do rico acervo de Cravo Neto constam 33 fotos, coloridas e em preto e branco, de pessoas próximas. Os familiares e amigos que passaram pela sua casa foram, ao longo dos anos, interpretados, especialmente no período em que esteve limitado fisicamente, por conta de um grave acidente automobilístico. Cada um deles retratados de um modo muito peculiar pelo artista. E assim, de forma displicente, fundo infinito e uma velha lona de caminhão, nasceu o que vem a ser o seu maior e mais conhecido trabalho, O Eterno Agora, transbordando técnica apurada e poesia.
“Ele, homem de grande complexidade, buscou a si mesmo ao longo de toda a vida, transformou a câmera fotográfica em seu prolongamento para melhor definir o seu eu e o universo a sua volta”, reflete Christian, que também selecionou os auto-retratos do pai clicados ao longo dos 62 anos. Entre as fotos, que revelam como ele se entendia, está a última delas, uma silhueta refletida na parede branca e sem vida do leito hospitalar. Para Christian, essas imagens são pontos fundamentais da obra, pois mostram como o pai se percebia.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A questão da sexualidade que nos últimos anos vem sendo tão abordada pelos diversos meios de comunicação, hoje já não é mais tão considerada um “tabu”. Mas mesmo com as pessoas tendo certa abertura para falar sobre o assunto, em muitas ocasiões, ele acaba gerando muita polêmica ainda por causa do preconceito. Os homossexuais estão, a todo instante, sendo “julgados” por pessoas com um tipo de visão comportamental mais conservadora. Tanto que, foi criado o termo “homofobia” para aqueles que têm aversão a qualquer tipo de comportamento que não seja de orientação heterossexual. Este tipo de preconceito existe, até por uma questão cultural, e por mais que venha a ser, em grande proporção, combatido, vai estar sempre presente na ideologia de alguns. Assim como o preconceito religioso, racial etc. Para o fim deste tipo de intolerância, o ideal seria, antes de tudo, uma consciência de que todos são iguais e de se ter o mínimo de respeito ao próximo.

A impelida aposentadoria do controle remoto



Meu primeiro emprego foi em 2005 numa produtora de vídeo chamada Berimbau Filmes. Comecei a trabalhar simultaneamente ao inicio da minha graduação acadêmica em Publicidade e Propaganda. Na produtora de vídeo produzíamos todos os tipos de manipulação em imagem de vídeo como, por exemplo: edição de reportagem, filmagem externa, documentário, propaganda em estúdio, teste de elenco para novelas e autoração de DVD. Essa ultima me chamou atenção absolutamente, pela versatilidade que o instrumento DVD oferecia. Pela etnologia a sigla DVD significa – DIGITAL VERSATILY DISC ao contrario do que pensam muitos DIGITAL VIDEO DISC.
Desde criança eu sempre tive a mania de assistir televisão controlando os canais a partir do controle remoto, para mim, até hoje, é satisfatória a ideia simples de mudar de programação na iminência do meu desejo, seja pelo incomodo do conteúdo que esteja sendo exibido ou pelo simples prazer de procurar alguma programação mais interessante. Por incrível que pareça, eu não assisto muito TV, a não ser quando são transmitidos esportes, ou algum documentário interessante. Me atrai muito mais, a mobilidade da internet, a qual permite pela interatividade do mouse, abranger e escolher uma seleção de conteúdos imaginariamente infinita. No entanto, ainda com toda revolução digital e interativa da internet, continuo um adorador do controle remoto, e esse é um dos motivos para que eu esteja me especializando em Publicidade e Propaganda.
Em 1995 quando a Sony lançou o DVD, se iniciava ali uma revolução tecnológica que para mim se resumia novamente a um mais amplo e melhor controle remoto. Quando criança eu e meus irmãos éramos levados pelos meus pais a uma locadora, onde iríamos locar aquele filme em VHS que tinha acabado de ser lançado. As opções eram escolher levar o filme entre dublado e legendado. Conseqüentemente nas capas das fitas vinha o – AVISO IMPORTANTE: re-bobinar a fita, ter cuidado para não amassar a fita com os cabeçotes desalinhados. Se caso acontecesse pagaria-se uma multa por danos materiais.
Com a invenção do DVD esse pesadelo acabou para a minha e para milhares de famílias. Hoje podemos escolher um DVD com vários até 5 idiomas, dezenas de linguagens de legendas, até 32, podemos definir o melhor ângulos da mesma imagem, slide show de fotos, sub-menu com opções de cenas separadas, dentre outros recursos os quais são controlados pelo bom controle remoto. Enfim, na produtora pude ver como tudo aquilo funcionava na pratica. Fui me especializar na DRC, uma escola de vídeo digital em São Paulo – SP, fiz o curso de autoração de DVD e até hoje continuo trabalhando nessa área.
Outro dia em minha maravilhosa e querida Salvador, por volta de 13:00, em alguma obstinação, batendo perna pela região da Avenida Sete de Setembro e Rua Carlos Gomes, por um daqueles becos ali, se não me engano foi no Beco das Quebranças ou foi na Beco do Cabeça? Não me recordo o local exato, mas foi por ali. Lá me deparo com uma cena intrigante, mas que qualquer cidadão resolveria. Em um Bar-restaurante cheio de pessoas as quais estavam na hora do almoço, que para mim é um momento de se alimentar e refocilar-se para o restante do dia de trabalho. No entanto, estavam aqueles cidadãos, homens e mulheres em sua maioria vendedores das lojas de varejos de eletrodomésticos, em seu horário de sagrado, assim já considerado na nossa cultura, sentados nas mesas postas nas calçadas, todos eles virados na direção de uma televisão, a qual lhes chamavam mais atenção do que seus próprios pratos, com os alimentos já frios e insípidos, diante das imagens que assistiam na TV.
Dentre os deprimentes telespectadores, estava o dono daquele estabelecimento comercial, um senhor, o mais sábio dentre todos eles que estavam ali. O velhinho pegou o controle remoto para mudar de canal, quando fora, com afinco, advertido por um dos clientes.
- Se o senhor mudar de canal não venho mais aqui!.
Seu Durval, o proprietário daquele refeitório, foi advertido em coro novamente.
- Não mude de canal não seu Durval, a reportagem está massa.
- Quero assistir a reportagem sobre o Ypiranga. Diz ele sem ser entendido.
A vontade de seu Durval emanava porque o Ypiranga, time 10 vezes campeão estadual e ainda com imensa torcida,  voltava ao futebol Baiano depois de muitas décadas apagado.
Mas a dita interessante reportagem, exibia uma matéria policial, onde os agentes retiravam um cadáver de um homem, cujo estava cheio de furos de bala e já em decomposição, de dentro de um canal de esgoto.  Naquele momento nem seu Durval nem eu, entendíamos porque aquelas pessoas, tão acomodadas, conseguiam ver aquilo bem na hora do almoço e o pior, saiam daquele local sem repugnância depois de comer aquela comida fria, as vezes já com moscas em cima, que ligeiramente eram tangidas para que se fosse dada as garfadas finais naquele alimento.
Naquele dia, ainda andando pelo centro da cidade, entendi, mais do que nunca, que a tecnologia era muito mais importante para seu Durval do que para aquelas dezenas de jovens ali sentados, muitos deles vendedores de TV, DVD e Computador, reunidos em volta da televisão. Ainda andando pelo centro da cidade, vaticinei com indignação.

- Inutilizarão o controle remoto!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sexo, sexo, sexo...



O que torna o sexo, afinal, um elemento intrigante? Como pode o simples "ato da reprodução humana" agregar tantos valores e simbologias? A resposta para questões do gênero parece estar no exercício do retrocesso aos primórdios da humanidade. Ou quem sabe, não é preciso embarcar nossos pensamentos em uma realidade tão distante - uma breve análise da estrutura social vigente sob um prisma "sexual" já nos remete á algumas conclusões óbvias e muito pertinentes.
A vida organizada em sociedade traz consigo o estabelecimento obrigatório de normas básicas para uma "convivência harmoniosa". O conjunto destas e outras manifestações típicas bem como juízos de comportamento e valor é o que se entende, em partes, por "cultura". E o sexo entra nessa discussão como sendo o pilar fundamental das grandes civilizações da história (e das pequenas também).
Tratando-se de cultura ocidental, ainda existem muitos paradigmas relacionados ao assunto. Isso é indiscutível. Discutível, porém são os próprios paradigmas - as gerações jovens contemporâneas estão rigidamente empenhadas em discuti-los, reelaborá-los ou até mesmo quebrá-los e esquecê-los. E em meio a essa tempestade de conceitos frágeis e indefinidos questões a exemplo de homossexualidade, da censura e do adultério surgem como folhas secas arrastadas pelo vento frio do inverno, esperando ansiosas à chegada da próxima primavera.
No panorama geral, a sociedade tem melhorado suas perspectivas sobre o aspecto sexual da vida (ou piorado, a depender do ponto de vista). O fato é que as pessoas parecem estar mais abertas a aceitar e a se adaptar às novas tendências socioculturais, encarando-as como parte de um processo inevitável. Afinal, sexo faz parte.

Sexualidade um assunto pouco desbravado

No filme “Kinsey, vamos falar de sexo”, um assunto tão peculiar é desbravado a partir de estudos científicos na década de 40.  Comandado pelo professor de Biologia, Kinsey, o comportamento sexual dos cidadãos Estadunidenses, é discutido pela primeira vez como ciência e não como questionamento de forma repressora do conservadorismo anti-utópico, compreendendo a utopia como lugar ou posição possível e desejada em que se quer chegar.
O objetivo do filme, é justamente desmitificar que o desejo, a orientação e o comportamento sexual das pessoas, devem ser repreendidos pela visão preconceituosa, e sim,  com uma nova visão cientifica, devem ser analisados a fim de uma melhoria da vida social.
É um filme indicado para todos os públicos. Mesmo hoje, no século XXI, depois de sete décadas do trabalho do professor Kinsey, percebemos que existe ainda muito preconceito sexual. Enfim concluo que o assunto deu somente alguns passos desde então.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Sexo? Um continuum...


Opção... Estado...Sexualidade.São tantas as palavras e opiniões que tratam deste assunto.

No filme "Kinsey, vamos falar de sexo", vê-se um turbilhão de sensações, comportamentos e visões as quais são possíveis, devido à análise da iniciativa da personagem Kinsey, professor de biologia, que depois de estudos do comportamento das vespas, vê a necessidade de resolver um problema social.Os estudos desencadearam no comportamento sexual das pessoas e o filme convida a sociedade a refletir sobre o valor do sexo para ela.Será que existem mesmo tais opções sexiuais, os estágios?Ou tudo se resume num ciclo de desejos e motivações psicológicas?

É preciso que todos estejam atentos para tais assuntos, e cientes de que há uma sociedade moldada e que a questão vai além do sexo e das relações.A realidade resume-se em conservadorismo e moralismo exacerbados, que se perpetuam, e tornam alguns vítimas de medos e comportamenos absurdos.

FEIRA DE LIVROS


sexta-feira, 9 de abril de 2010

Inteligência vs. Criatividade


   No dia 13 de abril, às 9h30, acontece uma palestra na Unijorge sobre a diferença entre Inteligência e Criatividade.


   A exposição do assunto busca associar a Psicologia e a Publicidade, e assim mostrar que qualquer pessoa pode ser criativa se compreender o "X" da questão. A palestrante será Irene Carballido, publicitária com 15 anos de experiência.


A palestra será realizada no Auditório do Nível 3, no Prédio I.










 Mais informações coordpp@unijorge.edu.br

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Filme - Rede de Intrigas (Network)





Sinopse
Apresentador de noticiário recebe a notícia de que está demitido em razão dos seus baixos índices de audiência. Um dia, com o programa no ar, comunica a sua saída da emissora e avisa que se matará na próxima semana, quando o programa estiver no ar. É imediatamente afastado, mas o público pede a sua volta e como a rede estava com problemas de audiência resolve lançá-lo. A partir de então ele passa a encarnar o profeta louco, mas mesmo tendo um comportamento insano a recepção do público é altamente positiva. No entanto, as pessoas responsáveis pela sua ascensão agora querem detê-lo.


FONTE: Mais Cinema


Apresentador de programa policial ameaça, no ar, estudante de Jornalismo no PR

Um trabalho de faculdade de um aluno do 2º ano do curso de Jornalismo, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná, provocou uma reação inesperada e controversa do apresentador do programa "RP2", exibido pelo canal pago local, batizado de TV Vila Velha.

A atração, de linguagem e conteúdo policial, é apresentada por Zeca, e foi alvo de críticas do estudante em um artigo escrito para a disciplina "Crítica de Mídia". O texto, publicado no blog do curso, chegou ao conhecimento do apresentador, que tomou a iniciativa de ler seu conteúdo no ar.

Entre a leitura das considerações do estudante, Zeca fez diversas ameaças e xingamentos. "Seu filho de uma égua, tua mãe fica comendo capim por aí, seu vagabundo", vociferou. "O que eu vou fazer e falar, você ainda não viu", acrescentou o apresentador, fazendo menção a uma frase do aluno sobre o linguajar utilizado pela atração.

O vídeo com as ameaças foi enviado à jornalista Rosana Herman por uma leitora de sua página pessoal. Durante vinte minutos de seu programa, o apresentador tenta intimidar o estudante e mantém as ofensas. "Quando eu te pegar,se eu te pegar, você tá f... Se acontecer alguma coisa com você até amanhã, fui eu que te peguei", diz.

Referindo-se ao sensacionalismo e linguajar chulo sublinhados pelo estudante em seu artigo, o apresentador declara: "É, tua mãe que aparece aqui de vez em quando". O aluno registrou boletim de ocorrência contra o apresentador.

"Me excedi"

Em entrevista ao Portal IMPRENSA, Zeca declarou ter, de fato, reagido às considerações do estudante de forma enérgica, mas por sentir-se ofendido. "Me excedi nos comentários, na hora me senti muito ofendido e falei o que veio à cabeça", explicou. "Me parece uma coisa pessoal. Não sei o que aconteceu, e se aconteceu, alguma coisa com a família desse garoto, mas virou pessoal", avaliou o apresentador.

"Estou no ar há trinta anos, ele é um estudante e vem me ofender daquela maneira?", indagou. Ele disse, ainda, não ter decidido se moverá algum tipo de ação contra o aluno.

O apresentador afirmou que alunos da universidade chegaram a requisitar à direção da emissora que o programa seja retirado do ar e ele - "há 12 anos na casa" - demitido. Ele planeja uma reportagem especial para "mostrar o que é a Universidade Estadual de Ponta Grossa".

http://www.youtube.com/watch?v=rvrPvRKWidQ

Fonte: http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2010/04/06/imprensa34856.shtml

Salvador ontem à noite


foto roubada do Facebook do Renato Jucá

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Oficina de Teatro para Iniciantes

Esta é uma iniciativa da Quatro Produções com Ricardo Fagundes e Zeca de Abreu.
Por favor, ajudem a divulgar!!!
Maiores informações:3498 6728 - Quatro Produções Artísticas (falar com Ana Cláudia)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Resumo de Janela da Alma

O documentário abrange diversos tipos de cegueira, desde um pequeno grau de miopia até um fotógrafo cego Evgen Baucar e um vereador, que revelam como podem sentir o mundo com a dificuldade aparente de não enxergar.
É colocado em questão o fato de a sociedade estar cada vez mais dependente da quantidade de imagens para compreensão do mundo.
Há músicos, políticos, artistas, escritores e cineastas que são exemplos de como alcançar êxito em suas profissões sem depender do olhar absoluto. Mostrando que assim que a deficiência visual não é empecilho para o sucesso.


Feito por: João Lins
Marcelle Martins
Maurício Casas.

Conselho de Representantes Orienta Sindicatos a só Filiarem Jornalistas Diplomados



Reunido em Brasília no dia 27 de março, com grande participação dos Sindicatos de Jornalistas Profissionais do país – 25 dos 31 Sindicatos filiados -, o Conselho de Representantes da FENAJ decidiu intensificar a luta em defesa do diploma e manter orientação da diretoria da Federação de não associar e não emitir carteiras de identidade de jornalista para não diplomados. Ficou definida, ainda, a Semana Nacional de Luta da categoria para o período de 5 a 10 de abril e a eleição da nova direção da Federação para o final de julho.

Após aprovar por unanimidade a prestação de contas da FENAJ, o Conselho de Representantes definiu data das eleições da FENAJ para os dias 27, 28 e 29 de julho com posse da direção eleita no dia 4 de agosto. A Comissão que coordenará o processo eleitoral será composta pelos jornalistas Cláudio Curado (Goiás), Jorge Freitas (município do Rio de Janeiro), Amadeu Mêmulo (São Paulo), Carla Lisboa e Gésio Passos (DF) como titulares, ficando como suplentes Iran Alfaia e Beth Rita, ambos também do DF.

Com a proximidade do Dia do Jornalista, 7 de abril, os Sindicatos devem preparar atividades para a Semana Nacional de Luta dos jornalistas, com foco na defesa do diploma. A ideia é preparar grandes manifestações de rua, panfletagens nas universidades, redações e pronunciamentos em câmaras e assembléias legislativas para fortalecer a campanha em defesa do diploma e buscar acelerar a votação das Propostas de Emenda Constitucional que tramitam no Congresso Nacional. O movimento deve, também, promover manifestação na saída de Gilmar Mendes da presidência do STF, prevista para o final de abril.

Sindicalização
O Conselho de Representantes da FENAJ decidiu manter orientação da diretoria da Federação de não filiar e não emitir carteiras de identidade de jornalista para não diplomados. As únicas exceções são os registros específicos já previstos na regulamentação profissional. Ao mesmo tempo, indicou aos sindicatos que já adotaram este procedimento que o suspendam imediatamente até a realização do 34º Congresso Nacional dos Jornalistas, que acontecerá de 18 a 22 de agosto de 2010 em Porto Alegre (RS). O Conselho de Representantes decidiu, também, orientar a Federação Nacional dos
Jornalistas e os sindicatos filiados aprofundarem e ampliar o debate sobre esta
realidade imposta que envolve a categoria.

Fonte: FENAJ

Páscoa Transfigurada

Era madrugada do dia 2 de abril de 2010, eu estava em Santo Antonio de Jesus, saudosa e querida cidade. Lá fora fazia aquele frio de bater o queixo percebido quando abri a janela da sala. Eu acordo escutando rezas, com uma voz sentimental, poética e lírica em primeiro plano. Ainda sonolento penso estar sonhando enquanto a voz dizia “abra a porta para Jesus.” Levanto-me imediatamente e como de costume percebo que é a procissão de Sexta-Feira Santa, ou Sexta-Feira da Paixão de Páscoa. Abro a janela e olho lá fora, somente escuto as vozes sincronizadas e o barulho da chuva, me orientei por aquele timbre característico de procissão que a celebração vinha da avenida localizada aos fundos da minha residência. Esperei mais um pouco, ansioso para ver a procissão passar, assim como fazia desde criança, quando acordava com meus pais me convidando a ver a procissão passar.
Surgem no cruzamento as primeiras cabeças, em seguida na praça mais visível de minha janela, e observo, enfim, a bonita celebração, muitas pessoas, guiadas pela voz de um Padre da Igreja Católica e sua comitiva de ministros e outros membros da Igreja. O canto poderoso era amplificado pelos alto-falantes potentes instalados em cima de uma Kombi. Em seguida, vejo as pessoas, na chuva todas elas agrupadas em um ritmo só, assim como suas vozes, se protegendo com guarda-chuvas nas mãos, o grupo andava rápido carregando uma Cruz, assim como Jesus fez. Ali se emanava o sincretismo religioso.
Volto a dormir... Quando acordo, vejo uma mesa farta típica de minha casa, com caruru e vatapá, peixe de rio e peixe de mar, bacalhau, badejo e miraguaia dentre outros quitutes que só de lembrar, da água na boca. Junto à confraternização de minha família, à hora de se alimentar e sentar junto aos meus entes para uma prazerosa conversa é o que eu mais prezo e gosto nessa época do ano.
Depois do almoço, desço um lance de escadas, e vou conversar com minha Avó e meu padrinho e tio. Ambos católicos veteranos e assumidos. O assunto em evidência era sobre a anglicana sazonalidade religiosa. Conversamos sobre diversos assuntos do segmento, como tema, a superficialidade das crianças, as quais sem educação familiar de base, só querem se encher de ovos de chocolate “colocados por coelhos”. Discutimos os confrontos entre Israel e Palestina, a tentativa da soberania Judaica naquela região e suas conseqüências geradas. Abordamos o conhecimento da sociedade que em sua superficialidade só se embriaga para aproveitar o feriadão. Identificamos a falta de conhecimento religioso, mesmo acreditando ou não sobre a religião, a qual gera o então feriadão. Chegamos ao fim de uma conversa diletante, entre entes de gerações diferentes, com o senso comum de que é preciso conhecer ao menos, para se viver todo e qualquer momento sazonal, e não cair na armadilha da mediocridade cultural, em que a mercadologia surge como grande e única explicação, porto seguro, tão mentira quanto o coelho botar ovos, para a existência do tão bom feriadão.

domingo, 4 de abril de 2010

Dicas de livros!


Estão ai nesta pequena parte de uma folha do jornal Folha de São Paulo , algumas dicas de livros que são importantes para o desenvolvimento do jornalista,espero que gostem !Obrigada ,boa noite e FELIZ PÁSCOA!=*

POUCA VERGONHA?


Ficarias mais feliz se eu ficasse calado? Se eu não me pronunciasse? Pena que não posso agradar a todos... Protesto velado não vale, ele tem de ser verbalizado. Fico imaginando como os gregos vivam felizes naquela época em que não existia o preconceito, em que não havia esse ranço que a Igreja Católica nos faz engolir desde a Idade Média. Muita coisa mudou dessa época para cá, mas isso é uma outra história que não caberia aqui neste blog. Antes dos hipócritas, nada era rotulado. Nada mesmo. Buscava-se apenas o prazer, antes de tudo, e independente de tudo. O que importava era o AMOR, não importando se o ser amado era do mesmo sexo ou não. Bem que hoje em dia poderia ser assim, né? Amor incondicional. Assim como Lulu considero justa toda forma de amor. Acredito que há hoje coisas muito mais importantes para nos preocuparmos, como a fome, a miséria, o analfabetismo, a AIDS, a violência, do que ficar discutindo sobre a sexualidade do nosso semelhante. O homem lutou tanto para que houvesse uma certa evolução, ou revolução, tecnológica, mas nossas mentes continuam no tempo da inquisição. “Tornamo-nos deuses da Tecnologia, mas permanecemos macacos da vida”. Pois é, recebi este cartaz de um amigão que mora no Espírito Santo, o Dave, que está na foto de camisa verde. Acho que faz parte de uma campanha do governo de lá. Muito bacana. “Pouca vergonha é o seu preconceito”. Pouca vergonha é o salário mínimo. Pouca vergonha é a fome. Pouca vergonha é o analfabetismo. Pouca vergonha é a saúde no Brasil. Pouca vergonha é guerra. Pouca vergonha é a violência. Pouca vergonha é a falta de cultura e de educação. Pouca vergonha é a AIDS assolando o mundo e a Igreja Católica impedindo seus fiéis de usarem camisinha. Pouca vergonha são os padres abusarem sexualmente de crianças. Pouca vergonha é tanta coisa. Pouca vergonha é a falta de amor. AME-SE. PERMITA-SE. SEM AMOR NÓS NADA SERÍAMOS.

Preconceito: Uma opinião sem conhecimento!


Atualmente tem-se notado um número considerável de pessoas que se manifestam contra a homossexualidade. Por outro lado os indivíduos que sofrem preconceito também têm aumentado muito.
Em virtude de muitos acharem que este tipo de comportamento vai de encontro com as normas e padrões impostos por uma sociedade conservadora e ignorante, sociólogos, psicólogos, estudiosos e pesquisadores do comportamento humano têm trabalhado muito em cima deste fato, na tentativa de buscar explicações e esclarecimentos no intuito de amenizar ou abolir tal preconceito, o que se torna muito difícil, uma vez que está em jogo questões culturais, religiosas e sociais.
Homossexualidade: Questão social? Questão pessoal?

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Oficina de Línguas UNIJORGE

O Centro de Carreiras dá ínicio a um novo ciclo de Oficinas de Línguas (Inglês e Espanhol) para alunos e ex-alunos de Graduação e Pós-graduação da Unijorge. As oficinas ocorrem duas vezes na semana, com aulas voltadas para a comunicação oral através de práticas de uso cotidiano do idioma.

Mais informações pelo e-mail: carreiras@unijorge.edu.br
Tel: (71) 3206-8020

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Páscoa por Luis Fernando Veríssimo

- Papai, o que é Páscoa?
- Ora, Páscoa é... Bem... É uma festa religiosa!
- Igual ao Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Marta, vem cá!- Sim?
- Explica pra esse garoto o que é ressurreiçãopra eu poder ler o meu jornal.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus,três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
- Mais ou menos... Mamãe, Jesus era um coelho?
- O que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse menino foi batizado!
Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!
- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Minas Gerais?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que a ilha de Trindade fica perto do Espírito Santo?
- Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudinho!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
- Coelho bota ovo?
- Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!
- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era... Era melhor, sim... Ou então urubu.
- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né?
- Que dia ele morreu?
- Isso eu sei: na Sexta-feira Santa.
- Que dia e que mês?
- (???) Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na Sexta-feira Santa e ressuscitou três dias depois, no Sábado de Aleluia.
- Um dia depois!
- Não três dias depois.
- Então morreu na Quarta-feira.
- Não, morreu na Sexta-feira Santa...ou terá sido na Quarta-feira de Cinzas?Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na Sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como? Pergunte à sua professora de catecismo!
- Papai, porque amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
- É que hoje é Sábado de Aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no Sábado.
- Claro que não! Se Jesus morreu na Sexta!!!
- Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
- Ui...
- Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome deleera Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Ai coitada!
- Coitada de quem?
- Da sua professora de catecismo!