quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Vídeo – TORPEDO – MEC Campanha Contra Homofobia –

http://www.youtube.com.br/watch?v=DlmR4Xr5IJM

 
Campanha contra homofobia cujo nome é TORPEDO, foi criada pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura).
 
Analise:
No vídeo TORPEDO, foi criada uma pequena história que, com certeza, pode ser vivenciada nos quatro cantos do mundo. Duas jovens que se gostam afetivamente, sofrem preconceito no ambiente escolar por conta de suas aparentes preferências sexuais. Uma das garotas vê as fotos das duas sendo divulgada na internet e no corredor da instituição, e manda um torpedo imediatamente para a amiga pedindo que ligue de volta para ela urgente. Assim, relata o fato para ela, revelando sentir-se envergonhada e constrangida com a situação, e as duas acabam decidindo encarar o fato e se encontrar na frente de todos, no pátio da instituição.
Uma piada, né?. Pensar que, ainda hoje, isso seja o que realmente muitas pessoas pensam e, de maneira tão cruel, ainda agem (revelando um bulling nas redes sociais contra a opção das protagonistas). Contudo, o mais interessante que se mostra no vídeo, é a coragem das meninas em expor francamente suas opções sexuais e encarar o preconceito com leveza e dignidade de quem goza dos mesmos direitos de liberdade e expressão que os cidadãos heterossexuais.
Campanha bastante interessante no nosso ponto de vista, devido à forma com que aborda o preconceito, mostrando de uma forma simples, num ambiente bastante comum e com pluralidade de pessoas e opiniões, uma das inúmeras atitudes que podemos vivenciar, no cotidiano a fim de desmoralizar, diminuir e excluir um homossexual. Tanto a escolha do cenário (uma escola) quanto à técnica utilizada no vídeo (stop motion com fotografias), além do uso maciço do celular como via de comunicação, são pontos fortes de identificação do público alvo (os jovens) com o filme, parecendo assim mais sedutor e íntimo dos destinatários da campanha.
O preconceito velado sempre foi muito tolerado no nosso país, sob o manto da propagada figura de um povo cordial. Ainda que o país seja o resultado de uma pluralidade racial e cultural, no nosso ponto de vista, essa gênese democrática não se refletia no modo como os brasileiros tratavam (e ainda tratam) os direitos das ditas minorias, ainda que sempre tenhamos pregado vivermos num país onde os direitos são iguais para todos. A mudança de comportamento no que diz respeito às minorias sexuais vem na esteira de uma mudança comportamental mais ampla em relação à linguagem e nomenclaturas, direitos das mulheres e idosos, bem como dos portadores de deficiência física e/ou de necessidades especiais, isso tudo depois de longas lutas políticas e campanhas educacionais maciças.
Ainda que tenhamos claro que precisamos de leis que punam atitudes preconceituosas com mais rigor, não devemos deixar de pensar que, para uma transformação social/comportamental mais profunda, as campanhas de conscientização devem continuar a exercer seu papel informativo e educacional. Nesse ponto, o vídeo vai longe na escolha do público alvo (mais jovem e, em tese, mais maleável e receptivo) bem como acerta na escolha de uma instituição de ensino como cenário (quase uma auto-referência de seus propósitos educacionais).
O preconceito atingiu a maioria da população, e é este mesmo preconceito que faz gerar a violência, onde muitas pessoas vão usar desta mesma violência, para se defender e sabe onde isso vai parar? Jamais saberemos!
Tudo vira um corredor sem fim (como o recurso utilizado no filme: a opressão do trajeto pelo corredor da escola), mas não adianta olhar pra trás, que se não mudarmos as nossas atitudes nada vai se modificar, tudo é uma questão de ação e reação, e sem mudança é de atitudes medíocres que vamos viver, pois acreditamos que opção sexual de uma pessoa não deve ser interferida, pois todos nos independente de sua opção sexual, devemos ser tratado da mesma forma, pois o homossexual é uma pessoal normal tanto social como perante a lei, eles tem os mesmos direitos que os heterossexuais, e a sociedade precisam aceitar e respeitar isso, não é só por questão moral ou de ter pena de ninguém, porque quem sofre preconceito é que deve ter pena das pessoas preconceituosas, por viver olhando só pra frente, sem procurar enxerga a realidade ao seu redor.

Por; Igor Valente, Allan Barbosa e Allan Rodrigo
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