quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sexo, sexo, sexo...



O que torna o sexo, afinal, um elemento intrigante? Como pode o simples "ato da reprodução humana" agregar tantos valores e simbologias? A resposta para questões do gênero parece estar no exercício do retrocesso aos primórdios da humanidade. Ou quem sabe, não é preciso embarcar nossos pensamentos em uma realidade tão distante - uma breve análise da estrutura social vigente sob um prisma "sexual" já nos remete á algumas conclusões óbvias e muito pertinentes.
A vida organizada em sociedade traz consigo o estabelecimento obrigatório de normas básicas para uma "convivência harmoniosa". O conjunto destas e outras manifestações típicas bem como juízos de comportamento e valor é o que se entende, em partes, por "cultura". E o sexo entra nessa discussão como sendo o pilar fundamental das grandes civilizações da história (e das pequenas também).
Tratando-se de cultura ocidental, ainda existem muitos paradigmas relacionados ao assunto. Isso é indiscutível. Discutível, porém são os próprios paradigmas - as gerações jovens contemporâneas estão rigidamente empenhadas em discuti-los, reelaborá-los ou até mesmo quebrá-los e esquecê-los. E em meio a essa tempestade de conceitos frágeis e indefinidos questões a exemplo de homossexualidade, da censura e do adultério surgem como folhas secas arrastadas pelo vento frio do inverno, esperando ansiosas à chegada da próxima primavera.
No panorama geral, a sociedade tem melhorado suas perspectivas sobre o aspecto sexual da vida (ou piorado, a depender do ponto de vista). O fato é que as pessoas parecem estar mais abertas a aceitar e a se adaptar às novas tendências socioculturais, encarando-as como parte de um processo inevitável. Afinal, sexo faz parte.

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