sábado, 17 de abril de 2010

ORIENTAÇÃO SEXUAL, um continuum de possibilidades.

Desde muito tempo, estudiosos tentam explicar quais os fatores que influenciam a orientação sexual. As hipóteses são as mais variadas, apontando a genética, o ambiente familiar ou até mesmo um distúrbio psíquico como fator determinante para o Heterossexualismo ou Homossexualismo. No entanto, a orientação sexual não é um simples processo de escolha, e se mostra muito mais abrangente na sua forma de se relacionar do que estamos acostumados a classificar.

A Homossexualidade, apesar de ser apontada por muito tempo como doença ou desvio sexual dando a idéia de sair do “normal”, as diversas experiências vividas por muitas pessoas mostram que a atração e a forma de lidar com a sexualidade são marcadas por gradações que variam de um individuo para o outro.

Essas gradações surgem a partir do ambiente que lhe é propício. O relacionar significando interação ente duas ou mais pessoas é sujeito de descobertas continuas entre os indivíduos, em que algumas experiências de tornam mais expressivas podendo direcionar a uma orientação sexual ou mais de uma.

O assunto ainda é debatido e recebe muitas críticas das sociedades mais conservadoras. No entanto, Gays, Lésbicas e Bissexuais lutam para garantir que seus direitos humanos não sejam molestados por supervalorização heterossexual.

O filme “Vamos Falar de Sexo” mostra um pesquisador e educador sexual – Kinsey interpretado por Liam Neeson, que fez se tornar público o comportamento sexual em suas divulgações, abalando a sociedade americana conservadora. Apesar da curiosidade de muitas pessoas, havia um constrangimento cultural em conhecer o próprio corpo, isso é retratado no momento em que muitas pessoas se mostraram desconcertadas ao ver imagens dos seus órgãos genitais. Até hoje as famílias se fecham sobre o tema relutando em educar sexualmente seus filhos, os tornando mais conscientes e menos preconceituosos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário